As mortes por causas naturais são resultado de doença ou mau funcionamento interno do corpo e nesta classificação estão incluídos óbitos por covid-19 e demais doenças respiratórias. O registro da morte é feito por meio de um documento que dá origem à certidão de óbito feita em cartórios liberação dos sepultamentos.
Doença cardíaca continua sendo a principal causa de morte; diabetes e demência entram na lista.
Atualizado às vésperas da virada do ano, o balanço aponta que, até 21 de novembro, ocorreram 200 mil mortes (24%) a mais do que era estimado para o ano. Naquela data, as perdas em decorrência do coronavírus chegavam a 168.989.
Em 2020, o Brasil registrou 275.587 óbitos a mais que o previsto para o ano. Desse total, 220.469 foram vítimas da covid-19, mas outros 55.117 morreram por outras doenças.
Notícias. O homicídio representa, em todo o Brasil, a principal causa de morte por causa externa (não natural) entre os homens, 26,5%, e a segunda entre as mulheres, com 17,2%, precedida por acidentes de trânsito.
Já a morte natural, configura-se por exclusão, ou seja, por qualquer outra causa, como as doenças em geral, que são de natureza interna, feita exceção às infecções, aos estados septicêmicos e às embolias resultantes de ferimento visível causado em decorrência de acidente coberto (Resolução CNSP nº 117/2004).
Em 2019, foram cerca de 74% das mortes em todo o mundo causadas pelas DCNT. As doenças no coração lideram o ranking e saltaram de forma drástica de 20, indo de 2 milhões para 8,9 milhões de mortes.
Dados de Mortalidade do Datasus Comparando-se com os três tipos de câncer que mais matam, a doença matou quase 10 vezes mais do que o de pulmão, que teve média de 28 mil mortes anuais, e 15 vezes mais do que o câncer de cólon e o de mama, que tiveram médias de 18 mil e 17 mil mortes anuais.
O número total de óbitos totais do país cresceu 24,5% entre 2008 e 2019, para 1.314.103, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2019, divulgada nesta quarta-feira. Ante 2018, houve alta de 263%.