A cardiolipina é um fosfolipídio aniônico. A maioria dos anticorpos anticardiolipina (ACA) reage cruzadamente com outros fosfolipídios. Por essa característica e por sua maior facilidade de detecção, são utilizados na investigação da presença de anticorpos antifosfolipídios.
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF). Esta pode ocorrer de forma isolada ou associada a outras doenças auto-imunes (LES em 15% dos casos).
A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide.
A presença de auto-anticorpos IgG positiva sem história de trombose não necessariamente está associado a trombofilia, mas pode estar associado a outras doenças como o Lupus Eritematoso Sistêmico. O importante é repetir este exame em 3 meses e se continuar alterado procurar um reumatologista.
Ter um resultado do exame de COVID-19 IgM reagente, sugere, portanto, que o paciente está infectado pelo vírus e que o organismo dele está lutando contra a infecção. O resultado IgM reagente e IgG não reagente sugere, portanto infecção pelo vírus que causa a COVID-19.
Sorologia é o termo usado para definir os exames que identificam a presença de determinados anticorpos no nosso sangue. Os mais comuns são os exames sorológicos denominados IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M).
O anticoagulante lúpico é um dos três principais anticorpos antifosfolipídio associados a risco de trombose. Os outros são anticorpos anticardiolipina e anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I, estes são menos comuns. Pacientes com síndrome antifosfolipídio têm um ou mais desses anticorpos detectáveis no sangue.
Ter um resultado do exame de COVID-19 IgM reagente, sugere, portanto, que o paciente está infectado pelo vírus e que o organismo dele está lutando contra a infecção. O resultado IgM reagente e IgG não reagente sugere, portanto infecção pelo vírus que causa a COVID-19.