4 UM MAR TRAIÇOEIRO! O poema de Fernando Pessoa faz menção ao Cabo Bojador, na terceira estrofe do poema. Pessoa remete ao fato histórico da travessia ao versar que, "Quem querer passar além do Bojador, Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu" (PESSOA, 1986, p.
O Cabo Bojador (em árabe: رأس بوجادور; romaniz.: Rā's Būjādūr) situa-se na costa do Saara Ocidental, na área controlada por Marrocos, junto à cidade homónima. Fica na latitude 26° 07' 37"N e na longitude 14° 29' 57"O.
Em 1434, Gil Eanes contornou o Cabo Bojador, dissipando o terror que este promontório inspirava. No ano seguinte, navegando com Afonso Gonçalves Baldaia descobriram Angra de Ruivos e este último chegou ao Rio de Ouro, no Saara Ocidental.
Gil Eanes, conhecido originalmente como Gil Eannes, foi um navegador português do século XV, que ficou conhecido por ter dobrado o Cabo Bojador em 1434, um importante marco dos Descobrimentos Portugueses.
A expressão "valer a pena" tem precisamente este significado: descrever algo que é tão valioso que vale até os sacrifícios (penas) necessários para conquistá-lo. Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram!
Onde o mundo acabava! Durante séculos acreditava-se que o mundo acabava pouco depois de Marrocos e que não existia mar ou terras a sul. Mas em 1434, corajosos navegadores portugueses, enviados pelo Infante D.
Gil Eanes ultrapassou o cabo Bojador em 1434, Nuno Tristão chegou ao cabo Branco em 1441, Álvaro Fernandes atingiu o Verde em 1445 e, por fim, Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas, depois da Boa Esperança, em 1487.
Durante séculos acreditava-se que o mundo acabava pouco depois de Marrocos e que não existia mar ou terras a sul. Mas em 1434, corajosos navegadores portugueses, enviados pelo Infante D. Henrique passam o Cabo e nos anos seguintes descobre-se a costa de África, iniciando-se assim a fantástica era dos Descobrimentos.
Cabo da costa ocidental de África que foi dobrado pela primeira vez pelo navegador português Gil Eanes, em 1434.
Fernando Pessoa: Ó mar salgado, quanto do teu sal São... São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Para que fosses nosso, ó mar!