Arte Conceitual surgiu na década de 1960, como um desafio às classificações impostas à arte por museus e galerias. Duchamp com sua Roda de Bicicleta de 1913, deu início ao "ready made", a forma mais radical do seu fazer artístico batizado por ele como "objet trouvé", a arte encontrada. ...
Os ready made são objetos industrializados que, retirados de seu contexto cotidiano e utilitário, transformam-se em obras de arte. Isso ocorre a partir do momento em que eles são inseridos em museus e galerias.
A própria ideia, mesmo se não é tornada visual, é uma obra de arte tanto quanto qualquer produto. ... Ali, a ideia dos "ready mades" (já feito), considerado uma antiarte, não era o produto artístico, mas sim o conceito de arte que o artista quis demostrar e que levava mais ao processo reflexivo, em detrimento do visual.
Definição. Para a arte conceitual, vanguarda surgida na Europa e nos Estados Unidos no fim da década de 1960 e meados dos anos 1970, o conceito ou a atitude mental tem prioridade em relação à aparência da obra. ... O que importa é a invenção da obra, o conceito, que é elaborado antes de sua materialização.
A Arte Conceitual é um movimento que compreende que a ideia por traz de uma obra é mais importante que sua aparência ou as ferramentas que a compõem. O conceitualismo defende que uma obra de arte deve, antes de tudo, causar reflexões, provocações e questionamentos no espectador.
Resposta: Ao transformar qualquer objeto em obra de arte, o artista realiza uma crítica radical ao sistema da arte. ... O ready-made criado por Duchamp sintetiza esse conjunto de princípios e o espírito crítico que alimenta o dadaísmo: um objeto qualquer pode ser alçado à condição de obra de arte.
O termo é criado por Marcel Duchamp (1887-1968) para designar um tipo de objeto, por ele inventado, que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias).