Os antígenos Rh são antígenos especificamente eritrocitários e surgem precocemente na vida intra-uterina. O antígeno Rh(D) possui a mais elevada imunogenicidade do sistema Rh e tem grande significado clínico na transfusão sanguínea e na doença hemolítica perinatal.
Esse fator é muito utilizado para classificar os tipos sanguíneos, e quando a proteína está presente nas hemácias indica que o sangue é Rh positivo (Rh+) ou quando não existe essa proteína na hemácia, indica que o sangue da pessoa é Rh negativo (Rh-).
Do ponto de vista clínico, o antígeno D do sistema Rh é o mais importante dentro do grupo dos antígenos Rh (que contém 50 diferentes antígenos), por ser o mais imunogênico e responsável pela doença hemolítica do RN e de outras reações hemolíticas agudas ou retardadas.
D fraco (antigo DU) O D fraco é uma variante do RhD em que a expressão do antígeno D (quantidade) encontra-se diminuída na superfície das hemácias. Pelo menos 147 tipos de D fraco são conhecidos até o momento. Dependendo do tipo de antígeno presente, o paciente será classificado como D+ ou D-.
Quem é Rh positivo possui uma proteína chamada antígeno D na superfície dos glóbulos vermelhos. Quem não tem esse antígeno é Rh negativo. A maioria das pessoas é Rh positivo, mas a frequência varia de acordo com a raça.
A importância clínica da detecção das variantes RhD na prática transfusional está no fato de que a não detecção destes antígenos em doadores de sangue pode causar aloimunização anti-D nos pacientes RhD negativo.