O que é? Perda Transepidérmica de água (TEWL) é a quantidade de água que evapora passivamente através da pele para o ambiente externo devido ao gradiente de pressão do vapor de água em ambos os lados da barreira cutânea e é usada para caracterizar a função de barreira cutânea.
Corneodesmossomas são complexos de proteína nos envelopes dos corneócitos. Eles precisam estar íntegros para manter a hidratação cutânea, mas durante o processo de renovação celular suas ligações peptídicas são quebradas pelas enzimas proteolíticas.
A avaliação da perda transepidérmica de água é valiosa em todos os tipos de pele, inclusive na oleosa, uma vez que permite a avaliação de alterações na função de barreira da pele.
O oposto leva a um aumento da perda de água transepidérmica (TEWL – sigla inglesa de Transepidermal Water Loss), resultando na xerose ou pele seca, com seus sinais e sintomas clássicos. Dentre as características da pele seca, pode-se observar: descamação, fissuras, tensão, vermelhidão e, ocasionalmente, sangramentos.
Chamada, em português de Perda de Água Transepidermal PATE, deve ser evitada de duas formas: uma delas é a própria ingestão de água, seguida do uso de cosméticos de bases compatíveis com a estrutura celular, o que irá corrigir as falhas do manto hidrolipídico e, desta forma, evitar a perda de água através da pele.
As aquaporinas são proteínas de canal de água que aumentam a permeabilidade da bicamada lipídica da membrana celular à água.
Veja a diferença: Hidratação por oclusão – Ocorre quando os ativos presentes no cosmético promovem uma redução da evaporação, impedindo a perda de água no extrato córneo. ... A hidratação por umectação ocorre em dois níveis diferentes: na superfície da pele ou por mecanismos intracelulares.
A desidratação ocorre devido à necessidade de o organismo regular a temperatura corporal próxima de 37ºC. Em ambientes de altas temperaturas o mecanismo que faz com que o organismo perca calor é a evaporação da água na superfície da pele. Esse mecanismo acaba resultando em desidratação e perda de eletrólitos.
As técnicas de biofísica têm sido amplamente empregadas na avaliação do efeito de formulações dermocosméticas, principalmente devido ao fato de possibilitarem a avaliação de produtos em suas reais condições de uso, ou seja, na pele humana.