O termo velhice é considerado para uns como o último ciclo da vida, que independe de condições de saúde e hábitos de vida, é individual, e que pode vir acompanhado de perdas psicomotoras, sociais, culturais e etc; já outros acreditam que a velhice é uma experiência subjetiva e cronológica.
Sabemos que o idoso é aquela pessoa que tem muitos anos de idade; enquanto que o velho é aquela pessoa que, em qualquer época da vida, perde a jovialidade. ... O idoso tem uma vida ativa, cheia de projetos e esperança; para ele o tempo passa muito rápido e a velhice nunca chega.
O termo velhice carrega uma série de conotativos pejorativos que marcam o estigma da experiência do envelhecimento, enquanto a terceira idade designa uma parcela da população idosa inserida nas práticas ética, estética e política de uma sociedade consumista.
A velhice não é uma cisão em relação à vida precedente, mas é, na verdade, uma continuação da adolescência, da juventude, da maturidade que podem ter sido vividas de diversas maneiras.
Como todas as situações humanas, a velhice tem uma dimensão existencial, que modifica a relação da pessoa com o tempo, gerando mudanças em suas relações com o mundo e com sua própria história. Assim, a velhice não poderia ser compreendida senão em sua totalidade; também como um fato cultural(1).
Ter adquirido uma relativa sabedoria e um sensato otimismo – coisas que podem melhorar com o correr dos anos. Mas predomina a ideia de que a velhice é uma sentença da qual se deve fugir a qualquer custo – até mesmo nos mutilando ou escondendo.
Já nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a pessoa é considerada oficialmente idosa com tempo de vida igual ou superior a 60 anos. ... Alguns desses termos são: velhice, melhor idade, envelhecimento, terceira idade, velho, sênior, entre outras.
Antes de falarmos do termo mais indicado para se referir a uma pessoa idosa, é importante saber que, com base na gerontologia, as expressões: terceira idade, sênior, melhor idade e velho devem ser evitadas.
Em geral, a literatura classifica, didaticamente, as pessoas acima de 60 anos como idosos e participantes da Terceira Idade. Recentemente, este marco referencial passou para 65 anos em função principalmente da expectativa de vida e das tentativas legais do estabelecimento da idade para o início da aposentadoria.
Envelhece-se como se viveu e a compreensão da mudança, a flexibilidade, o humor, e a aceitação de si próprio e do outro fazem parte de um novo capítulo da vida. Aprende-se a distinguir o que é fundamental e o que é acessório num caminho que pode ser mais suave para uns do que para outros.