Assim, de modo particular, Durkheim concebe religião como: [...] um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a elas aderem.
O sociólogo Émile Durkheim definiu a religião como um sistema compartilhado de rituais e crenças que define o que é sagrado e o que é profano e que une uma comunidade de religiosos. ... De acordo com Durkheim, a religião é uma força integrativa na sociedade porque tem o poder de influenciar crenças coletivas.
Este é o traço distintivo do pensamento religioso, a divisão do mundo em dois domínios, um que compreende tudo o que é sagrado, e outro que compreende tudo o que é profano; as crenças, os mitos, os gnomos, as lendas são representações ou sistemas de representações que exprimem a natureza das coisas sagradas, as ...
A religião é uma dimensão pelo qual as pessoas se associam e estabelecem um padrão mínimo de consenso em torno de diversos aspectos sociais que lhes permitem estabelecer relações de solidariedade que se baseiam numa ética que toma como base a crença do grupo.
A religião serve sobretudo para dar sentido à vida, para 36,3% dos inquiridos. Perguntados sobre como a crença religiosa faz cada um sentir-se diferente a respeito de várias características, 28,9% dizem ainda que ela dá capacidade de perdoar.
A Sociologia da Religião analisa as religiões como fenômenos sociais, procurando desvendar a influência dela na vida do indivíduo e da comunidade. Os estudos fundamentam-se na dimensão social da religião e na dimensão religiosa da sociedade.
DURKHEIM, 2000, p. 18). A característica essencial de religião, para ele, é o sagrado, que é algo extraordinário, enquanto que seu oposto, o profano, está relacionado às coisas ordinárias e mundanas. Essa distinção entre sagrado e profano não é da mesma ordem que a distinção entre sobrenatural e natural.
A religião era importante para Durkheim como exemplo de representações coletivas compartilhadas, como não há prova da existência de um deus, a analisava como ferramenta social. Ele via a religião como portadora de uma função integradora, capaz de manter a solidariedade social.