Os micro-organismos que crescem em nosso corpo formam a nossa microbiota, também chamada de flora e microflora. Estudos indicam que nossa microbiota é extremamente rica e que exista cerca de um quilo de bactérias no nosso corpo, um valor considerável, uma vez que essas bactérias são seres unicelulares e microscópicos.
Uma consequência dessa competição é o fato de que a microbiota normal protege o hospedeiro contra a colonização por micróbios potencialmente patogênicos ao competir com eles por nutrientes, produzir subs- tâncias prejudiciais aos micróbios invasores e afetar condições como o pH e a disponibilidade de oxigênio.
Nesse sentido, qualquer desequilíbrio da microbiota pode trazer o aumento de doenças crônico-degenerativas que reduzem o sistema imunológico e aumentam o número de infecções".
A microbiota residente, que está aderida às camadas mais profundas da pele é mais resistente à remoção apenas por água e sabonete. As bactérias que compõem esta microbiota (e.g., estafilococos coagulase negativos e bacilos difteróides) são agentes menos prováveis de infecções veiculadas por contato.
Em ecologia, chama-se microbiota o conjunto dos micro-organismos que habitam um ecossistema, principalmente bactérias, mas também alguns protozoários, que geralmente têm funções importantes na decomposição da matéria orgânica e, portanto, na reciclagem dos nutrientes.
Microbiota é definido como um grupo de microrganismos que vivem em determinado ambiente. Englobam as bactérias, os fungos, os protozoários e apesar de vírus não serem capazes de se reproduzir sozinhos, eles também entram neste grupo.
Os microrganismos que estabelecem colônias permanentes dentro ou sobre o corpo sem produzir doenças, compondo a microbiota normal do corpo. A "microbiota transitória" é composta pelos microrganismos que estão presentes por períodos variáveis, podendo desaparecer temporariamente.