A gravidez na adolescência consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar a adolescência como um período de dez a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que os seus cidadãos passam a ser considerados adultos.
Geralmente diante de uma gravidez na adolescência há perda de liberdade, o abandono dos estudos, a rejeição, o distanciamento dos amigos como também uma mudança no estilo de vida relacionada a essa idade. Existem algumas transformações devido à gravidez na adolescência tanto de forma individual como familiar e social.
Esse período — que ocorre em meninas entre os 8 e 13 anos de idade e em meninos entre 9 e 14 anos — é marcado por alterações corporais que levam a pessoa à maturação sexual e, assim, à capacidade de reprodução. É possível notar não só o desenvolvimento físico, mas também social e mental.
A Organização Mundial de Saúde considera gravidez precoce sempre que a menina engravida antes dos 19 anos, sendo que a maioria dos casos acontece entre os 15 e os 19 anos. A gravidez precoce geralmente se deve à cultura, ao baixo nível econômico e à dificuldade de acesso a métodos contraceptivos.
Dados do Ministério da Saúde (2002) também indicaram que, nessa faixa etária (adolescência), a proporção de gravidez é de 23,5%. Nas meninas com idade inferior a 15 anos, este valor é de 0,9% e para aquelas entre os 15 e os 19 anos, 22,6%.
A gravidez numa fase precoce da vida, como a adolescência, pode resultar em diversas consequências tanto para a gestante quanto para o bebê, como depressão durante e após a gravidez, parto prematuro e aumento da pressão arterial.
A gravidez na adolescência é considerada de risco até os 21 anos de idade, pois o corpo da menina ainda esta em fase de amadurecimento e desenvolvimento até esse período. Quando há gravidez, esta pode trazer muitas consequências para a vida dos adolescentes em questão, além do fator saúde.
Confira a seguir algumas dicas de especialistas que podem ajudar nesse momento.
A partir daí a gravidez na adolescência vem apresentando queda lenta e gradual, atingindo a taxa de 62/1.0. Dados mais recentes de 2018 apontam taxa de 54/1.000 adolescentes, reduzindo para 48/1.000 no ano de 2019, entre as adolescentes de 15 a 19 anos.