Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
"A vida é antes de tudo uma capacidade de acumular forças", explica Rosa Dias. "Ela é essencialmente o esforço por mais potência, e para isso precisamos ser instruídos." Portanto, para Nietzsche, a Educação deveria se especializar em formar personalidades fortes, não homens teóricos ou pessoas ilustradas.
Para Nietzsche, os principais temas abordados por todos os filósofos até o século XIX, como Deus, Ser, Razão, Sentido, Verdade, Ciência, Produção, Beleza, Ordem, Justiça, Estado, Revolução, Família, Demonstração, Lógica, seriam construções, valores morais ocidentais, que domesticavam o homem e anulavam sua criatividade ...
O alemão defendia que cada um deveria estar consciente de seu próprio corpo e do mundo real em que vive. Ele disse para seus leitores para não viverem em um sonho ou tomarem decisões pautadas em pensamentos irreais. Ele acreditava que a ideia de céu era fruto de uma incapacidade de lidar com a vida no mundo.
"O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são." "Os que mais amaram ao homem lhe fizeram sempre o máximo dano. Exigiram dele o impossível, como todos os amantes." "Acabamos por amar nosso próprio desejo, em lugar do objeto desejado."
Apolo é o deus da razão e o racional, enquanto que Dionísio é o deus da loucura e do caos. Os gregos não consideravam os dois deuses como opostos ou rivais, embora, muitas vezes, as duas divindades foram entrelaçadas por natureza.
Nietzsche também se apossa do conceito de niilismo e dá a ele outro significado, entendendo-o como algo prejudicial para o ser humano, embora presente em todas as pessoas, por ser uma negação da vida material e biológica em detrimento de uma vida extraterrena, que, para Nietzsche, não existia.
Uma das principais características da ética nietzschiana foi a crítica à moral judaico-cristã de sua época, uma moral de "fracos e escravos" focada no altruísmo e na compaixão, que impediria o homem de viver plenamente a vida e de se tornar um ubermensch, o homem além do homem, que cria seus próprios valores e se vê ...
Nietzsche estava sob forte influência da filosofia de Schopenhauer e da música de Wagner. Devido ao seu trabalho com a filologia grega, o filósofo ficou imerso no estudo das tragédias gregas, sua elaboração e sua constituição.