A partir de seus pressupostos - panta rei e a guerra entre os contrários -, Heráclito definiu uma arché, um princípio que está em todas as coisas desde a sua origem: o fogo.
A grande motivação inicial da filosofia de Parmênides foi a contraposição às teses heraclitianas sobre o movimento e a mudança contínua de todas as coisas. ... O princípio originário (arché) de todo o universo era o fogo, pois ele era o elemento que permitia a constante mudança e agitação.
O arché é um termo fundamental na linguagem dos filósofos pré-socráticos, dado que é caracterizado pela procura da substância inicial de onde tudo deriva e é também a ideia mais antiga na filosofia, já que se tornou no ponto de passagem do pensamento mítico para o pensamento racional.
Demócrito foi o último dos pré-socráticos. Ele e seu mestre, Leucipo, apresentaram uma teoria cosmológica que definia como princípio de tudo (arché) o que eles chamaram de átomos (aquilo que não pode ser dividido).
Zenão defendeu a mesma arché de Parmênides: o ser racional e imutável.
Heráclito defendia a ideia de um mundo contínuo, enquanto Parmênides definia um ser único, um ser imóvel.
Tales de Mileto pensava este princípio ou arché como se da água se tratasse. A água seria a substância última da constituição das coisas. Tales afirmou que a água possui vida e movimento próprios. ... Segundo Tales, a terra flutua sobre a água; assim sendo, a água é a causa material de todas as coisas.
Para Tales de Mileto, o elemento essencial era a água (arché). Já para Anaximandro, mestre de Anaxímenes, a massa geradora de todos os seres era representada pela união dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água) denominado de ápeiron.