"A grande causa da violência [contra a mulher] está no machismo estruturante da sociedade brasileira" A Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, criada com o objetivo de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completa hoje 13 anos desde que entrou em vigência.
Outro elemento que contribui para a naturalização da violência que atinge crianças e adolescentes são os programas dos meios de comunicação, recente alvo de preocupação das instituições de vários países do mundo, pela forma como esse instrumento de alto impacto na cultura moderna tende a banalizar as agressões e as ...
Pesquisa Ibope/Instituto Patrícia Galvão (2004) constatou que 81% dos entrevistados apontaram, em respostas múltiplas, o uso de bebidas alcoólicas como o fator que mais provoca a agressão dos homens contra as mulheres (78% dos homens, 84% das mulheres); 63%, os ciúmes (61% dos homens, 64% das mulheres); 37%, o ...
O problema da violência no Brasil está relacionado à falência e corrupção das instituições públicas, principalmente a educação e a segurança. Também enfrentamos problemas relacionados à falha do sistema judiciário, que não consegue manter um sistema rígido de punição aos crimes violentos.
Um dos fatores que pesam sobre o aumento da violência contra crianças e adolescentes é a saúde mental das famílias para lidarem com a situação que, muitas vezes, envolve desemprego ou queda na renda. Por isso, é tão importante, por exemplo, o trabalho dos psicólogos nesse momento.
Embora ainda seja pouco o conhecimento das consequências da violência na saúde de crianças e adolescentes, pode-se disser que elas podem estar relacionadas ao absenteísmo e abandono escolar, ao baixo rendimento na aprendizagem, à ideação suicida e a comportamentos violentos, sendo que adolescentes expostos à violência ...
Homicídios e medidas protetivas Quanto a isso, informa que houve aumento no número de vítimas em metade dos oito estados que encaminharam seus respectivos resultados: Amapá (100%), Acre (75%), Ceará (64,9%) e Rio Grande do Norte (8,3%).
A violência é percebida, principalmente pela mulher, como "algo comum" no cotidiano do casal. O álcool, o uso da droga ilícita, o desemprego e a baixa escolaridade também agravam a ocorrência da violência entre as famílias participantes.