A coledocolitíase é a presença de cálculos no interior do colédoco. O colédoco é o ducto que transporta a bile do fígado e da vesícula biliar para o intestino delgado. A coledocolitíase é causada na maioria das vezes pela passagem de um cálculo da vesícula biliar para o interior do colédoco.
(litíase) biliares são formados na maioria das vezes por cristais de colesterol e precipitados de sais de cálcio e de fósforo. Além da vesícula (colelitíase), também podem aparecer nos canais que drenam a bile para o intestino (coledocolitíase).
Pacientes com coledocolitíase devem ser submetidos a tratamento endoscópico (CPRE) com colecistectomia videolaparoscópica posterior. Caso a CPRE não esteja disponível, pode-se realizar a exploração do ducto biliar comum durante a realização da colecistectomia.
Basicamente, a obstrução e inflamação na colecistite ocorre no ducto cístico, afetando a vesícula biliar — enquanto na colangite, as obstruções ocorrem nas vias biliares em geral, geralmente devido a um cálculo, mas podendo ter outras causas.
O tratamento da coledocolitíase é adotado para fazer a retirada dos cálculos que estão localizados nos canais biliares. Isso é feito por meio da técnica conhecida como CPRE (Colangiografia Endoscópica Retrógrada) realizada com o auxílio de um endoscópio.
As principais complicações relacionadas à CPRE são dor e distensão abdominal, pancreatite, sangramento digestivo e perfuração duodenal. Pancreatite aguda é a complicação mais frequente, ocorrendo em 1% a 7% dos casos.
Dor abdominal Essa é uma dor intensa que aparece de repente e que pode irradiar também para as costas, mais precisamente do lado direito e logo abaixo das costelas. É chamada de cólica biliar e caracteriza uma crise de pedra na vesícula.
O diagnóstico é por ultrassonografia e, se inconclusivo, colangiopancreatografia por ressonância magnética. Deve-se fazer CPRE e esfincterectomia para remover um cálculo que causa obstrução. Para colangite aguda, remover os cálculos o mais rapidamente possível e dar antibióticos.
UDCA oral em 13-15 mg/kg/dia é o tratamento de primeira linha em todos os pacientes com colangite. Se tolerado, deve ser vitalício. A adição de ácido obeticólico (OCA) para pacientes com uma resposta inadequada ou intolerante ao UDCA pode ser considerada.
Atualmente, alguns dos tratamentos mais usados para a obstrução biliar envolvem sessões de radiologia intervencionista e cirurgia. O médico pode promover a dilatação biliar inserindo um dreno ou uma prótese.