A farinha de trigo macerada com água ativa o glúten, que dá elasticidade à mistura. O ovo entra para garantir a estrutura, permitindo a liga dos ingredientes secos. O sal apura o sabor, e a gordura age como lubrificante, o que aumenta a retenção da umidade e dá mais volume, essencial para os pães.
Quando a farinha é misturada com a água, sob esforço mecânico, essas duas proteínas hidratam-se formando um complexo protéico pela sua associação através de pontes de hidrogênio, ligações de van der Waals e ligações dissulfito, este complexo é o que chama-se glúten.
Quando adicionamos fermento à massa, o glúten faz sua mágica. O fermento produz bolhas de dióxido de carbono, que ficam presas na rede elástica de glúten, fazendo com que a massa cresça. Quando assamos a massa, o glúten coagula e, junto com o amido, faz com que o formato do produto final (pão, bolo, etc) fique estável.
Se as redes de glúten forem fracas, a massa não terá elasticidade suficiente para expandir quando as bolhas de ar formadas durante a fermentação começarem a crescer. As bolhas de gás então inchariam e explodiriam, fazendo com que o seu pão ficasse sem volume.
1. Uso da água na temperatura indicada - nem muito quente nem fria - 36/40ºC. A água muito fria não ativa o fermento, a água muito quente mata a ação do fermento.
"Em uma dieta balanceada é fundamental que se tenha os alimentos que são fontes de glúten, como o trigo, que é um ótimo alimento. Aquelas pessoas que não têm intolerância ou alergia ao glúten e nem doença celíaca, podem ingerir sem problema."
O glúten é a combinação de dois grupos de proteínas: a gliadina e a glutenina, encontradas dentro de grãos de trigo, cevada e centeio – mais precisamente no endosperma, a reserva nutritiva do embrião da planta.
O glúten confere elasticidade na receita de diversos alimentos, caso típico do pão: ao sovar a massa, o padeiro cria as redes de glúten, estruturas capazes de aprisionar o gás carbônico expelido pelas leveduras do fermento. Assim, o pãozinho cresce e fica macio.
O glúten confere elasticidade na receita de diversos alimentos, caso típico do pão: ao sovar a massa, o padeiro cria as redes de glúten, estruturas capazes de aprisionar o gás carbônico expelido pelas leveduras do fermento. Assim, o pãozinho cresce e fica macio.
O glúten é uma proteína composta pela mistura de cadeias proteicas longas de gliadina e glutenina. Para algumas pessoas, a ingestão de glúten faz mal porque pode interferir na permeabilidade do intestino (sua capacidade de interpretar a diferença entre nutrientes e substâncias tóxicas).