De acordo com Thayza, durante o período da escravidão no Brasil, as tranças eram utilizadas para identificar as tribos a que pertenciam os escravos. Por meio dos seus desenhos, elas também serviam como mapas e rotas para as fugas planejadas.
Elas são um estilo de penteado protetor onde o entrançamento é feito nos fios naturais com a adição de cabelos sintéticos. Braids se traduz como tranças, e box significa "Caixa". ... As extensões de cabelos utilizadas neste penteado servem para dar um ar mais uniforme, e volumoso aos cabelos.
As tranças têm sido um símbolo de status social, religião e identidade em vários grupos étnicos. A tradição de trançar o cabelo, segundo historiadores, teve origem na Namíbia, na África, e era prática comum entre as mulheres para se diferenciar das outras tribos da região.
Antigamente, as nagôs, angolas, jejes e fulas (alguns dos tipos de tranças) tinham um papel importante como condutoras de mensagens. Por meio delas, os negros escravizados conseguiam identificar a qual etnia cada um deles pertencia e elas eram usadas também para desenhar mapas que ajudassem em suas fugas.
Estudos apontam que as tranças surgiram na África, 3500 anos antes de Cristo. O penteado era usado para diferenciar tribos, idade e classe social. Segundo a autora do "Livro do Cabelo", até hoje elas têm muita presença em países africanos, como Somália, Madagascar, Angola, Nigéria e Senegal.
O penteado era usado para diferenciar tribos, idade e classe social. ... "As mulheres germânicas e vikings, por exemplo, usavam tranças por terem cabelos muito compridos e até chegavam a fazer penteados. O mesmo acontecia na Áustria e Hungria. Elas costumavam usar tranças em volta da cabeça.