Caso essa região se solidifique antes do tempo considerado normal, entre os 3 e 4 meses, poderão aparecer dificuldades no desenvolvimento cerebral do bebê e o pediatra poderá indicar um procedimento cirúrgico para que o cérebro consiga crescer.
Mesmo que a criança nasça saudável, o pediatra deve medir a circunferência da cabeça em todas as consultas realizadas no primeiro ano de vida do bebê. A medida revela o crescimento cerebral e, a partir dela, é possível detectar precocemente várias patologias neurológicas.
A moleira alta ou abaulada pode indicar um quadro de meningite, hidrocefalia, edema cerebral, hemorragia intracraniana, traumatismo craniano, entre muitas outras situações ou doenças que aumentam a pressão interna da cabeça e podem causar sérios danos ao desenvolvimento cerebral do bebê.
O fechamento precoce da moleira indica um desenvolvimento craniano anormal, que talvez necessite de tratamento neurocirúrgico específico. Na detecção de alguma anormalidade, indicamos a realização de exames de investigação, sendo a tomografia o mais adequado nessa situação.
Mito. A moleira é apenas o afastamento dos ossos do crânio e fecha entre 15 e 18 meses de vida. Até lá, a mãe pode - e deve - lavar, pentear e acariciar, normalmente, a cabeça sem medo.
As medidas são muito simples: primeiro, é necessário variar o posicionamento do bebê enquanto ele está acordado, o estimulando a ficar de bruços a fazer brincadeiras, por pelo menos quatro vezes por dia, de modo que sua cabeça não fique escorada em nada.
O seu filho com dois meses tem, de facto, uma cabeça grande com uma circunferência de cerca de 40 cm. O termo médico para esta situação é macrocefalia, o que simplesmente quer dizer "cabeça grande". Em alguns bebés, esta é uma situação completamente normal e pode ter muitas causas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda como medida padrão mínima para a cabeça de recém-nascidos 32 centímetros.