A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.
Os pensadores da Escola de Frankfurt analisaram e denunciaram algumas estruturas de dominação política, econômica, cultural e psicológica da sociedade moderna. Demonstraram de forma explícita a capacidade destrutiva do capitalismo, principal responsável pela estagnação da consciência política, crítica e revolucionária.
Em um texto clássico escrito em 1947, "Dialética do Iluminismo", Adorno e Horkheimer definiram indústria cultural como um sistema político e econômico que tem por finalidade produzir bens de cultura - filmes, livros, música popular, programas de TV etc. - como mercadorias e como estratégia de controle social.
Uma das principais finalidades do instituto foi estudar a dinâmica das mudanças sociais. A Escola de Frankfurt criou o pensamento filosófico conhecido como a teoria crítica. A Escola de Frankfurt acreditava que a teoria crítica social deveria ser abrangente e direcionada para a totalidade da sociedade.
A teoria crítica é uma abordagem teórica que, contrapondo-se à teoria tradicional, de matriz cartesiana, busca unir teoria e prática, ou seja, incorporar ao pensamento tradicional dos filósofos uma tensão com o presente.
O ponto principal dos frankfurtianos é o cultivo da Teoria critica, fazendo uma severa crítica à sociedade contemporânea que está incorporada pela indústria avançada e com o capitalismo a todo vapor.
A escola foi fundada pelo trio de pensadores Max Horkheimer, Theodor Adorno e Friederich Pollock. Participaram como integrantes da escola de Frankfurt nomes como Herbert Marcuse, Jurgen Habermas, Ernst Bloch e Erich Fromm.
Os teóricos mais famosos da Escola de Frankfurt, para além do marxismo, falaram sobre cultura, sobre totalitarismo e sobre política em geral. A filosofia foi o principal viés teórico usado por eles para procurarem soluções para os conflitos de origem política e social.
Indústria Cultural é um conceito usado para designar a transformação de diferentes obras em produtos padronizados, devido à introdução da tecnologia no processo de produção cultural.
O que são as indústrias culturais? ... Exemplos de indústrias culturais são a indústria discográfica, cinematográfica, editoriais, companhias de teatro… em que os bens ou serviços culturais que produzem são considerados principalmente com um critério industrial e comercial.