Para os especialistas, dormir menos ou demais não é doença. "Não é o sono que mata, mas sim o que causa pouco ou muito sono", explica o neurofisiologista do Laboratório do Sono do Hospital das Clínicas, Flávio Áloe. Os médicos ainda investigam a ligação entre dormir muito e o aparecimento de doenças.
"Os distúrbios do sono interrompem e atrapalham o descanso, levando ao sono em excesso devido à necessidade de dormir mais. Para resolver o problema, a pessoa deve fazer uma polissonografia, um exame que monitora o sono, e passar pelo médico para receber a orientação recomendação do tratamento ideal", disse.
O cansaço excessivo geralmente indica falta de tempo para descansar, mas também pode ser um sinal de algumas doenças como anemia, diabetes, alterações da tireoide ou até mesmo depressão. Normalmente, nos casos de doença a pessoa sente-se cansada e sem forças, mesmo após ter uma noite de descanso.
De acordo com os especialistas, dormir demais gera a tendência de desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo. Isso porque, durante o sono há redução da atividade cardiovascular, queda da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Essa doença realmente existe e é chamada de Narcolepsia. A Narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência diurna excessiva e uma tendência a pegar no sono em locais e momentos inapropriados, como na escola, faculdade, trabalho, fila do banco e até mesmo durante uma conversa ou refeição.
A narcolepsia é uma condição neurológica crônica em que a pessoa acaba sentindo uma sonolência bastante excessiva, chegando a adormecer em vários momentos do dia, mesmo após uma boa noite de sono.
No entanto, especialistas sempre recomendam dormir entre 7 e 9 horas por noite. Dormir demais pode ter alguns efeitos secundários nocivos, como o aumento do risco de desenvolver diabetes, doenças cardíacas, e obesidade. Se você anda dormindo demais, é importante examinar as causas para tal comportamento.
Sono em excesso e fadiga diurna podem ser sinais de depressão. Não conseguir acordar mesmo após 10 horas de sono e sentir muita sonolência durante o dia podem significar mais do que simples cansaço.
Em muitos casos, a sonolência diurna é uma consequência da privação do sono, efeito de medicações como anti-histamínicos ou relaxantes musculares, apneia do sono ou depressão, entre outros fatores. Neste caso, ela é classificada como secundária.
No entanto, especialistas sempre recomendam dormir entre 7 e 9 horas por noite. Dormir demais pode ter alguns efeitos secundários nocivos, como o aumento do risco de desenvolver diabetes, doenças cardíacas, e obesidade. Se você anda dormindo demais, é importante examinar as causas para tal comportamento.