A elevação da pressão arterial ao despertar é um fenômeno denominado de ascenção rápida, existindo critérios diagnósticos pela MAPA estando associado a eventoas adversos. Portanto, deve ser adequadamente identificado e tratado de acordo com a relação vale pico das medicaçōes anti-hipertensivas disponíbeis.
"Quando você acorda, o corpo já começa a produzir hormônios para prepará-lo para o dia e isso causa uma grande elevação na pressão", comenta Wille. Assim, pessoas com hipertensão, que já possuem um grande risco de ataque cardíaco ou infarto, ficam ainda mais vulneráveis nesse período do dia.
Geralmente, a pressão sanguínea diminui durante a noite, um fenômeno chamado inversão. Em algumas pessoas, no entanto, especialmente as hipertensas, a pressão noturna pode se manter ou aumentar, quando ocorre a inversão reversa.
A hipertensão, na maioria das vezes, é uma herança genética. Entretanto, pode ser desencadeada por hábitos de vida como: obesidade, ingestão excessiva de sal ou de bebida alcoólica e inatividade física. Ela não tem cura, mas pode e deve ser controlada.
Olá! A aferição da pressão arterial pode ser realizada a qualquer hora do dia, mas não há um horário em especial que seja melhor que outro. O ideal seria aferir em vários horários diferentes (caso possível).
Essa elevação matinal da pressão arterial é associada, segundo estudos científicos, com maior ocorrência de doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame cerebral, que ocorrem com maior frequência no período da manhã entre 6 horas e meio dia.
Assim, quando acordamos pela manhã, o nosso corpo entende que é hora de colocar o organismo para trabalhar e perto das 9h ou 10h, temos um aumento na pressão arterial. Ela, então, se mantém estável até por volta das 15h, quando reduz um pouco para aumentar novamente, em um novo pico, por volta das 18h ou 19h.
Num tema muito controverso, com conclusões e resultados díspares em diferentes estudos e alguns estudos ainda em curso, a hipertensão noturna pode ser definida como a média de pressão arterial noturna sistólica superior a 120 mmHg e/ou média de pressão arterial noturna diastólica superior a 70 mmHg.
Dormir menos de seis horas por dia é associado a maior mortalidade em pessoas com diabetes, pressão alta ou histórico de doenças do coração ou AVC. Não faltam evidências de que dormir pouco faz mal para a saúde.