A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, diminuição da cor, com manchas brancas de tamanho variável na pele. O vitiligo não é contagioso e não traz prejuízos a saúde física.
2. A hipopigmentação pós-inflamatória ou pós-traumática pode ser intensa o suficiente para se assemelhar ao vitiligo, mas freqüentemente aparece como área de pele pouco mais clara, levemente descamativa (pitiríase alba).
A melanina não é só o pigmento que determina a cor da pele: quando sofre alterações, ela também causa doenças de pigmentação - como a hipopigmentação e a hiperpigmentação. A primeira acontece quando ela aparece em menor quantidade, enquanto a segunda - como o nome já indica - é consequência de um aumento significativo.
Tratamento. As terapias para tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória incluem preparações de hidroquinona sem e com prescrição médica. Outros tratamentos incluem ácido azelaico, ácido kójico e ácido retinoico [ver Melasma acima]. Os resultados poderão ser maximizados com formulações de hidroquinona.
A melanina é produzida por células especializadas (melanócitos) que se encontram espalhadas entre as demais células na camada mais profunda (chamada camada basal) da camada superficial da pele. Depois de a melanina ser produzida, difunde-se para outras células cutâneas próximas.
A produção de melanina pode ser alterada por alguns fatores internos (reações inflamatórias ou hormonais) ou por fatores externos (exposição solar). Esta produção alterada de melanina pode provocar lesão de pigmentação (cabelo grisalho, vitiligo etc.)
O tratamento vai depender da identificação da causa ou origem da hiperpigmentação. Podem ser utilizados cremes com ativos que reduzem a formação de melanina, filtros solares, peelings químicos e lasers.
Ácido glicólico (ou ácido hidroxiacético) é usado pelos dermatologistas para peelings químicos e é o ingrediente ativo comum em muitos cremes para hiperpigmentação.