Através da urina o corpo remove o excesso de substâncias ácidas ou alcalinas que não puderam ser neutralizadas. Desta forma, o pH da urina indica como o corpo está trabalhando para manter o pH adequado do sangue.
Quando o dióxido de carbono se acumula no sangue, o pH sanguíneo diminui (aumento da acidez).
Regulação do pH renal Os rins controlam o pH ajustando a quantidade de HCO3− que é excretada ou reabsorvida. A reabsorção de HCO3− é equivalente a excretar H+ livre. As alterações na manipulação ácido-base renal ocorrem horas a dias após as alterações do estado ácido-base.
Para manter o pH no ponto ideal, devemos seguir os mandamentos de uma alimentação equilibrada. Para começar, é necessário moderar o consumo de produtos que geram acidez, tais como carne vermelha, cereais refinados, alimentos industrializados e açúcar.
Quando o pH sanguíneo diminui (torna-se mais ácido), as partes do cérebro que regulam a respiração são estimuladas a produzir uma respiração mais rápida e profunda (compensação respiratória). A respiração mais rápida e profunda aumenta a quantidade de dióxido de carbono exalado.
Alimentação é capaz de corrigir o pH do sangue Já alimentos ricos em potássio, magnésio e cálcio, como damasco, abacate, tâmara, uva, laranja, limão, milho, salsão, passas e aveia contribuem para tornar o pH mais alcalino – portanto, devem ser evitados ou consumidos com moderação em casos de alcalose.
O papel dos rins na manutenção do equilíbrio ácido-base é, pois, facilitar a excreção de radicais ácidos e conservar bases, o que é feito através da secreção tubular de hidrogênio e amônio e da reabsorção tubular de bicarbonato.
Neste caso, os sistemas tampão do sangue vão reagir para fazer evoluir o pH para alcalino e o ritmo da respiração vai aumentar para eliminar o ácido carbónico por exalação de dióxido de carbono. De seguida, os rins vão aumentar a acidez da urina e o equilíbrio será rapidamente restabelecido.