De 19 o engenheiro Frank Brird analisou cerca de 90 mil acidentes (de trabalho). A proporção da Pirâmide de Bird ficou a seguinte proporção, 1-100-500. Ou seja, para cada 1 lesão séria haveria 100 lesões menores e 500 acidentes sem lesões, mas com perdas patrimoniais.
A Pirâmide de Bird surgiu nos Estados Unidos, na década de 60, quando o engenheiro Frank Bird desenvolveu um importante estudo para mensurar e qualificar os riscos laborais. Esse profissional avaliou quase dois milhões de acidentes em 297 companhias norte-americanas nesse período.
A Pirâmide de Bird, portanto, é um excelente instrumento de aprendizagem para as observações científicas das relações entre os acidentes nos ambientes profissionais e suas causas. Com a adoção dessa estratégia, aquelas ocorrências aparentemente bobas e sem muitas consequências nunca mais ficarão de lado.
A proporção da Pirâmide de Bird 1:10:30 – a cada acidente sério, existem 10 acidentes menores e 30 com danos materiais; 1:10:30:600 – para cada acidente sério, há 10 acidentes menores, 30 com danos materiais à propriedade e 600 acidentes menores ou quase-acidentes.
A Teoria de Bird retrata as estatísticas e as relações entre tipos de acidentes e incidentes que ocorrem no ambiente de trabalho, ajudando não apenas no que diz respeito ao registro das ocorrências, mas no gerenciamento dos fatores de risco que acometem os colaboradores e influenciam nos acidentes e no desenvolvimento ...
Em sua pirâmide de desvios, Heinrich relaciona o erro humano como um dos principais fatores para os acidentes de trabalho. Sendo assim, o ponto de partida para reduzir a ocorrência de acidentes consiste em encontrar medidas de prevenção para acabar com as lesões de trabalho.
A figura 1 mostra o icebergue de Heinrich, a qual permite verificar que o acidente de trabalho custa sempre mais à empresa do que o total das indemnizações pagas ao sinistrado pela seguradora. A parte visível do iceberg corresponde aos custos identificados e a parte invisível aos custos não identificados.