Como Prevenir o Câncer de Pâncreas
A taxa de mortalidade perioperatória é inferior a 5%, mas as complicações cirúrgicas chegam a 40% dos casos. Infelizmente, a cirurgia radical, o melhor tratamento para o câncer de pâncreas localizado, só é possível em 10% a 30% dos pacientes.
O câncer de pâncreas é uma doença com uma taxa de sobrevivência muito baixa. Uma das razões é por ser notoriamente difícil a sua detecção nas fases iniciais, e mesmo quando é diagnosticado precocemente, mata mais de um terço dos pacientes.
A sobrevida média de pacientes com câncer de pâncreas costuma ser de um ano para casos de adenocarcinoma e de até cinco anos para o carcinoma neuroendócrino – caso de Jobs. Metástase – À medida que cresce, já em estágios avançados, o câncer de pâncreas pode atingir outros órgãos do corpo.
O câncer no pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não leva ao aparecimento de sinais e sintomas nos estágios iniciais e, por isso, costuma ser descoberto quando a doença já está mais avançada, como fraqueza, tontura, anemia, icterícia e perda de peso sem causa aparente, resultando em menor chance de cura.
Entre os exames que podem ser solicitados estão os de sangue, fezes, urina, ultrassonografia abdominal, tomografia, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas. A confirmação se dá por biópsia de tecido do órgão. O câncer no pâncreas tem chances de cura se for descoberto na fase inicial.
O único meio de curá-lo é quando o tumor ainda está confinado no pâncreas (ou no máximo nos gânglios que moram perto dele) e a cirurgia consegue removê-lo por completo. O grande problema é que apenas 20% dos pacientes, no momento do diagnóstico, tem doença que é passível de cirurgia.
Quando o ducto biliar comum fica bloqueado, a bile não alcança os intestinos e a quantidade de bilirrubina no corpo se acumula. Os cânceres que começam na cabeça do pâncreas podem comprimir o ducto biliar, na parte proximal, levando à icterícia.
Em quanto tempo um câncer se desenvolve? O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses. Isso vale para os cânceres sólidos, bem como para os hematológicos.
Dor abdominal ou nas costas. Dor no abdome ou nas costas é comum no câncer de pâncreas, uma vez que o crescimento do tumor pode comprimir os órgãos vizinhos, provocando dor. O câncer também pode se disseminar para os nervos ao redor do pâncreas, o que muitas vezes provoca dores nas costas.