- Era um dos postos avançados do império colonial português, representando ao mesmo tempo os interesses político-militares da Coroa e os interesses comerciais da nação. As feitorias eram chefiadas por um Feitor, auxiliado por um Escrivão. ... O resto do pessoal era militar: artilheiros, infantes, armeiros.
As feitorias portuguesas foram entrepostos comerciais, geralmente fortificados e instalados em zonas costeiras, que os portugueses construíram para centralizar e, assim, dominar o comércio dos produtos locais para o reino (e daí para a Europa).
No início, a Coroa instalou feitorias que consistiam em pontos no litoral africano onde os portugueses construíam fortes. As feitorias eram essenciais para o abastecimento das caravelas que iam rumo às Índias e, mais tarde, seriam ponto de embarque de pessoas que seriam escravizadas na América.
S. Jorge da Mina A mais importante feitoria portuguesa em África foi a de S. Jorge da Mina, com uma grande fortaleza e um considerável volume de negócios. Foi fundada em 1482 e controlava todo o Golfo da Guiné até ao Congo. Escravos, ouro, especiarias e marfim eram os principais produtos ali comercializados.
As feitorias portuguesas foram entrepostos comerciais, geralmente fortificados e instalados em zonas costeiras, que os portugueses construíram para centralizar e, assim, dominar o comércio dos produtos locais para o reino. Funcionavam simultaneamente como mercado, armazém, ponto de apoio à navegação e alfândega.
Feitoria (palavra derivada do latim facere, significando "fazer") eram os entrepostos comerciais europeus em território estrangeiro. ... As feitorias portuguesas, além de superintender as relações entre marinheiros, mercadores e portugueses, centralizavam ainda a cobrança de taxas de navegação e impostos aos navios.
Os portugueses viram no pau-brasil, uma oportunidade para explorar a madeira para produção de objetos diversos e para extrair uma resina da madeira que permitia a produção de um corante utilizado no tingimento de tecidos.
Escambo é uma atividade de troca que era utilizada quando ainda não havia sistema monetário. Essa troca, conhecida também como permuta ou troca direta, envolvia apenas coisas, serviços ou ambos. Muito comum entre a comunidade indígena, durante a colonização do Brasil o escambo foi utilizado na extração do pau-brasil.
Os portugueses continuaram com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. A colonização portuguesa de África, em particular dos territórios do interior verifica-se essencialmente no século XIX, após a assinatura do Tratado de Berlim em 1885.
Exemplo de uma grande e importante feitoria de Portugal foi a Casa da Índia, em Lisboa, que acabou sendo destruída pelo terremoto de 1755, e que tomava as decisões no que toca aos preços da compra e venda das mercadorias que circulavam no monopólio português.