A extinta Canindé era uma favela com barracos construídos sobre a lama. Na favela, a família sofria todos os tipos de carência. "Sonhei que eu residia numa casa residível [sic], tinha banheiro, cozinha, copa e até quarto de criada.
A história mais conhecida é de que no final da década de 1950, o jornalista Audálio Dantas topou com Carolina na favela do Canindé, zona norte de São Paulo, e depois de uma breve conversa, ficou sabendo que aquela mulher negra, que trabalhava na maior parte do tempo como catadora de papel, e que criava sozinha três ...
Treze anos depois, em 1961, por força da repercussão da publicação de um livro, a favela foi extinta (PMSP: 1962, 03). O livro intitulava-se Quarto de Despejo.
Nutria ideais de moralidade e exigências de comportamento, se não incompatí¬veis, pelo menos em desacordo com a vida da favela. Sua visão de mundo era basicamente conservadora. (...) Sair da favela é o sonho de Carolina, ir morar numa casa de alvenaria, libertar os filhos e a si mesma da opressão e da miséria.
Favela do Canindé Na margem esquerda do rio Tietê, em uma área de 34.500 metros quadrados da Prefeitura, mais de 300 barracos se amontoavam no terreno que era conhecido como a Favela do Canindé.
Publicado em agosto de 1960, a obra era uma reunião de cerca de 20 diários escritos pela mulher negra, mãe solteira, pouco instruída e moradora da favela do Canindé (em São Paulo). Quarto de Despejo foi um sucesso de vendas e de público porque lançou um olhar original da favela e sobre a favela.
Sacramento, Minas Gerais Carolina Maria de Jesus/Local de nascimento
Carolina e a literatura Morando em uma favela, durante a noite trabalha como catadora de papel. Lê tudo que recolhe e guarda as revistas que encontra. Estava sempre escrevendo o seu dia a dia.
São Paulo, São Paulo Carolina Maria de Jesus/Local de falecimento
13 de fevereiro de 1977 Carolina Maria de Jesus/Data de falecimento