A nomenclatura ASCUS significa atípica de células escamosas de significado indeterminado e não é considerada uma lesão precursora do câncer de colo do útero. A conduta frente a tal alteração é tranquilizar a paciente e repetir o exame citopatologico do colo do útero em 6 meses.
Diretrizes do rastreamento O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolaou), que deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual (BRASIL, 2016).
O NIC 1 ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Não é um câncer. Entre o aparecimento de uma displasia cervical leve ou NIC 1 e o desenvolvimento de um câncer de colo uterino, o tempo é de mais ou menos 8 a 10 anos.
A NIC 1 correspondia à displasia leve, a NIC 2 à displasia moderada e a NIC 3 à displasia grave e CIS. Nos anos 80, as alterações anatomopatológicas tais como a atipia coilocítica ou condilomatosa associada à infecção do papilomavírus humano (HPV) foram cada vez mais identificadas.
ASCUS significa a presença de Células Escamosas Atípicas de significado indeterminado. Sendo a alteração mais comum do Papanicolau. Na grande maioria dos casos este achado é benigno e desaparece sozinho. Essa alteração pode ser encontrada em casos de infecções, atrofia vaginal durante a menopausa e inflamações.
É uma alteração bastante comum, pode significar infecção por HPV, alguma outra infecção vaginal, alteração hormonal por menopausa, entre outros. A conduta para a maioria dos casos, se foi o primeiro exame com essa alteração, seria repetir o exame em 6 meses, e tratar alguma outra causa possível para essa alteração.
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano.
O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico. População alvo: mulheres de 25 a 64 anos. Periodicidade: a cada três anos, após dois exames anuais sem anormalidade.
O tratamento da lesão NIC 1 visá diminuir o grau de lesão no colo uterino e não eliminar o vírus HPV. Normalmente o tratamento é feito através de cauterização elétrica, mas também pode ser feita com uso do laser. Há a opção da aplicação de ácido no local.