É preciso multiplicar a frequência cardíaca (FC) pelo volume sistólico (VS). A frequência cardíaca representa a quantidade de batimentos do coração por minuto. Ou, a quantidade de vezes em que ejetou o sangue por minuto.
Após a análise dos atributos de débito cardíaco diminuído e do termo risco, chegou-se à definição conceitual de risco de débito cardíaco diminuído: estado em que o indivíduo apresenta fatores que predispõem a déficit na quantidade de sangue bombeado pelo seu coração para suprir suas necessidades metabólicas corporais.
Débito Cardíaco (DC) é a medida (calculada em litros por minuto) do fluxo sanguíneo produzido pelo coração a cada batimento. Esta medida do DC é essencial para saber sobre o desempenho cardíaco do paciente.
Um estado de alto débito cardíaco persistente pode estar associado à dilatação ventricular e/ou hipertrofia, taquicardia persistente e anormalidades valvares funcionais, todas as quais podem culminar em insuficiência cardíaca.
O volume sistólico é calculado usando medidas volumétricas de ecocardiograma e tomando o volume de sangue no ventrículo ao fim da contração (denominado volume sistólico final) e subtraindo o volume logo antes do início (chamado de volume diastólico final).
Quanto maior o débito cardíaco - quando a frequência cardíaca aumenta ou o coração precisa circular mais sangue - mais alto a pressão para poder dar conta da tarefa. Igualmente, quanto maior a resistência arterial (menos expansão ou elasticidade quando o sangue passa), mais alta a pressão para garantir o fluxo.
É considerada a hipótese de um débito cardíaco diminuído quando o volume fica abaixo de 4 litros de sangue por minuto. O débito diminuído pode ser um sintoma de hipertensão, choque cardiogênico, arritmia ou insuficiência cardíaca.
"A frequência cardíaca de uma pessoa varia ao longo de um mesmo dia, em virtude de diversos fatores, como alimentação, sono, medicamentos, atividades física ou mental, expectativa e até por crises de ansiedade. A quantidade normal de batimentos é de 50 a 90 batimentos por minuto (bpm)", explica o cardiologista.
A inervação simpática e parassimpática determina o débito cardíaco a partir de vias vindas do centro de controle cardiovascular. O transmissor parassimpático acetilcolina (Ach) diminui a FC enquanto as Catecolaminas (adrenalinas e noradrenalina) da inervação simpática aceleram a FC.