Por meio de uma carga extra de hormônios, ela retarda a ovulação, impede a fecundação e, caso o encontro com o espermatozóide já tenha ocorrido, não deixa o óvulo se fixar no útero. Assim, a pílula evita uma gravidez indesejada.
A pílula dificulta a fecundação, pois atua tornando o muco cervical espesso e altera o pH do útero, o que dificulta o deslocamento dos espermatozoides. Ela também atua dificultando a movimentação de espermatozoides e óvulos nas tubas uterinas e interfere na formação do endométrio.
Ela pode falhar em torno de 2% a 3% dos casos. Recomenda-se que ela seja ingerida o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida, ou até 72 horas depois, para garantir maior eficácia. Isso porque se estima que nas primeiras 24 horas a pílula tenha até 98% de eficácia, diminuindo gradativamente após isso.
Sua faixa de maior proteção está nas primeiras 48 horas após o ato sexual, mas, a rigor, ela é indicada até 72 horas. Não há nenhum tipo de contraindicação ou de restrição de idade para o uso da pílula. "É importante salientar que seu uso deve ser apenas emergencial.
A duração do efeito da pílula do dia seguinte é bastante curto, sendo que não é recomendado fazer sexo sem proteção mesmo poucas horas após ter tomado o medicamento de emergência. Gradualmente, a ação dela também vai reduzindo, sendo que depois de 48 horas, ela já caiu consideravelmente.
Contudo, a medicação ainda pode fazer efeito após 72 horas da relação sexual desprotegida, apesar de ter uma menor efetividade após 24 horas.
No Brasil, a pílula do dia seguinte mais usada é composta por levonorgestrel 0,75 mg (marcas mais comuns: Postinor-2, Pilem, Previdez 2, Pozato, Diad, Minipil2-Post e Poslov). O levonorgestrel é uma progesterona sintética, que atua como método contraceptivo de emergência por dois mecanismos: Inibição da ovulação.
São pílulas que contêm somente progestógeno ou progestógeno e estrógeno juntos—hormônios semelhantes aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo de uma mulher. As pílulas anticoncepcionais de emergência (PAEs) são às vezes chamadas de pílulas "do dia seguinte" ou contraceptivos pós-coito.
O índice de eficácia varia entre 52% a 94%, segundo a Organização Mundial de Saúde. Como funciona a pílula do dia seguinte? Existem dois tipos de pílula no mercado: uma cartela com apenas um comprimido de 1,5mg de levonorgestrel e outra com dois comprimidos de 0,75mg dessa substância.
A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é fazendo um teste de gravidez, de preferência, após uma semana de atraso da menstruação, no caso dos testes de farmácia.