"O metabolismo da glicose proporciona o combustível para a função fisiológica do cérebro através da geração de ATP – adenosina trifosfato, a molécula-estrela no processo de obtenção de energia celular nas reações químicas –, a base para a manutenção celular neuronal e não neuronal, assim como para a geração de ...
Depois de absorvida pelas células, a glicose passa pela respiração celular, processo em que ocorrem diversas reações químicas. Inicialmente, no citosol a glicose passa pela glicólise, sendo quebrada e transformada em outras substâncias que vão para a mitocôndria, onde ocorrem as etapas seguintes.
Finalmente, as moléculas de açúcar se movem para o intestino delgado, onde a maioria é transformada em glicose, absorvida na nossa corrente sanguínea e transportada por todo o corpo para fornecer energia.
A oxidação da glicose é a principal fonte de energia para o nosso corpo. O cérebro consome mais ou menos 5,6 mg de glicose por cada 100 gramas de tecido cerebral por minuto. Assim, embora o cérebro represente menos de 2% do peso corporal, gasta até 20% da energia que o organismo produz a partir da glicose.
Em seres humanos, a glicose é encontrada no sangue e obtida através dos alimentos, onde existe na forma de moléculas mais complexas. Os alimentos para serem aproveitados pelas células têm de ser transformados em partículas menores, onde são obtidos os nutrientes, entre eles, a glicose.
A glicose é obtida por meio da alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é regulada pela ação de dois hormônios que agem de maneira contrária: a insulina e o glucagon. Tanto níveis elevados quanto níveis baixos de glicose podem ser prejudiciais ao organismo.