Kant distingue essencialmente o belo do sublime. O primeiro consiste na harmoniosa coerência do entendimento e da imaginação, enquanto que o sublime consiste na sua desproporção. A vista do belo desperta em nós uma alegria pura, muito embora o sublime tenha algo de melancólico e pungente.
O juízo de gosto só pode ser um juízo universal porque ele justamente não está fundado numa sensação e sim numa reflexão.... Ou seja, não há, para Kant, qualquer possibilidade de uma imediaticidade do belo.
O belo é o que apraz universalmente sem conceito. Finalidade sem fim (isto é, harmonia pura, fora de todo móvel exterior à obra de arte), a beleza oferece à nossa imaginação a oportunidade de uma satisfação inteiramente desinteressada.
O Sublime kantiano matemático é aquilo que é absolutamente grande, magnitudo, grandeza que precede a própria quantidade (quantitas), que é uma categoria do entendimento. A possibilidade do sublime indica a potência de sermos capazes, por meio da razão, de pensar o infinito como um todo.
A beleza, entendida em sua objetividade, vai estar relacionada com as proporções, formas e harmonia das representações da natureza. Essas características tornam-se expressões matematicamente presentes nas obras de arte.
O que é Estética: Estética é conhecida como a filosofia da arte, ou estudo do que é belo nas manifestações artísticas e naturais. A estética é uma ciência que remete para a beleza e também aborda o sentimento que alguma coisa bela desperta dentro de cada indivíduo.
Senso estético é a capacidade de julgar, raciocinar, apreciar e decidir o que é belo e agradável aos sentidos humanos. O senso estético está intrinsecamente relacionado com as áreas artísticas, como as artes plásticas, o cinema, o teatro, a moda, o design e outras formas que lidam com o visual ou a aparência de algo.
Para Immanuel Kant, gosto se discute sim. ... Para ele, é possível discutir o gosto porque uma discussão é diferente de uma disputa. Filosoficamente, uma disputa é uma batalha de argumentos que exigem demonstrações, a fim de que uma ideia prevaleça.