No Antigo Israel, a circuncisão tinha de ser realizada no 8.º dia do nascimento. Tem o sentido de um sinal da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes e de um rito de inserção no povo eleito. Deus terá tornado obrigatória a prática da circuncisão masculina para Abraão, um ano antes de nascer Isaque.
A Controvérsia da circuncisão foi uma disputa ocorrida nos primeiros anos do Cristianismo e que tratava da adoção das leis judaicas pelo crescente número de novos cristãos que eram incorporados à nascente igreja.
No procedimento realizado em recém-nascidos, o mohel (pessoa que realiza a circuncisão), depois de remover o prepúcio, suga, com a boca, o sangue causado pelo corte no pênis do bebê. O antigo rito religioso tem sido motivo de críticas severas da comunidade científica.
A mutilação genital feminina (MGF) refere-se aos procedimentos que envolvem a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos ou qualquer outra lesão nos órgãos genitais das mulheres sem justificação médica. Tradicionalmente a circuncisão é feita com uma lâmina e sem qualquer anestesia.
As estimativas de então apontavam para que “a MGF ocorre em cerca de 20 países em África, partes da Ásia e do Médio Oriente e em comunidades imigrantes em outras regiões, por exemplo, na Europa”. “É normalmente feita pelas mulheres mais velhas da aldeia ou por uma parteira tradicional.