Você já parou para refletir de onde surgiram os hospitais? Qual foi a demanda para a criação deles? Eles já surgiram dessa maneira que nós conhecemos ou eram muito diferentes? Quem gerenciava essas instituições? Qual o hospital mais antigo do Brasil? Essas e muitas outras perguntas serão respondidas nesse artigo sobre a História da Medicina.
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O Concilio de Nicéia, no ano de 325, instruiu os bispos a criarem um Hospital em suas dioceses, reafirmando o cuidar dos enfermos como uma das sete tarefas da caridade cristã.
Os hospitais de isolamento, criados por diversas instâncias do Estado, as clínicas privadas, voltadas para o público mais abastado e os hospitais das ordens religiosas ou de entidades filantrópicas eram o que existiam de oferta de assistência hospitalar a população brasileira neste período.
Neste processo surge o principal protagonista da reforma psiquiátrica brasileira, o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM). O MTSM foi o primeiro movimento em saúde com participação popular, não sendo identificado com um movimento ou entidade de saúde, mas pela luta popular no campo da saúde mental (...) (Amarante, 1995).
Primeiras instituições surgiram na Ásia Os primeiros de que se tem notícia foram construídos em 431 a.C., no Ceilão (atual Sri Lanka), no sul da Ásia. Dois séculos depois, o imperador Asoka criou, na Índia, instituições especiais para tratar doenças semelhantes aos hospitais de hoje.
A palavra hospital é de raiz latina e deriva de “Hospitalis”. Proveniente de hospes (hóspedes) – nessas casas que, futuramente, seriam os hospitais era comum receber peregrinos, pobres e enfermos. Hoje, a palavra hospital tem o mesmo sentido do grego nosocomium, que possui como significado tratar os enfermos.
Já em Roma, surgiram os “valetudinários”, que eram instituições destinadas ao tratamento de soldados feridos durante as campanhas militares. Além disso, alguns templos romanos também ofereciam cuidados médicos aos necessitados.
O período de mais transformações foi o de 19, e as principais mudanças foram na cultura do hospital, na filosofia de trabalho dos médicos e funcionários, na forma de treinamento dos funcionários, na estrutura organizacional, nos proces- sos e na tecnologia.
O Cristianismo tornou esse cuidado mais humano, surgindo a ideia de ajuda aos necessitados e doentes. O decreto de Milão, de 313 d.C., instituído pelo imperador Constantino, e o Concílio de Nicéia, de 325 d.C., que estabelecia o atendimento compulsório aos carentes e enfermos, promoveram a motivação final para o desenvolvimento dos hospitais.
Hoje, o termo hospital se refere a uma instituição que oferece assistência à saúde por meio de equipe e equipamentos especializados, custeados pelo setor público, empresas, instituições de caridade e outros meios. No entanto, nem sempre foi assim.
Os hospitais têm uma história rica e remontam a civilizações antigas. As primeiras instituições que se assemelhavam a hospitais surgiram no Egito Antigo, por volta de 3000 a.C. Esses locais eram destinados a fornecer cuidados de saúde a pessoas doentes e feridas. No entanto, os primeiros hospitais também tinham uma dimensão religiosa, com templos dedicados a deidades associadas à cura e ao tratamento de enfermidades.
Aproximadamente dois séculos depois o imperador Asoka criou, na Índia, instituições especializadas para tratar doenças de forma semelhante aos hospitais de hoje, com a presença de médicos e enfermeiras.
Durante a Idade Média, com a propagação do cristianismo, os hospitais se tornaram mais organizados e estruturados. Mosteiros e conventos frequentemente abriam suas portas para oferecer abrigo e cuidados médicos aos peregrinos, pobres e doentes. Os cavaleiros da Ordem Hospitaleira de São João de Jerusalém (mais tarde conhecida como Ordem de Malta) também desempenharam um papel significativo no fornecimento de assistência médica durante as Cruzadas.
A criação e o desenvolvimento dos hospitais foram estimulados pelo aprimoramento do aprendizado da Medicina e pela evolução das reformas sanitárias. Um exemplo disso ainda na Idade Médica foi o Hospital do Cairo, em terras islâmicas, construído em 1283.
Primeiro hospital do Brasil No Brasil, os registros históricos apontam a Santa Casa de Misericórdia, localizada em Santos e fundada originalmente pelo fidalgo português Brás Cubas, em 1º de novembro de 1543, como a primeira instituição hospitalar brasileira – em 2019, completará 476 anos.
Os hospitais eram lugares de exclusão dos pobres e moribundos, que necessitavam de assistência e representavam um empecilho na sociedade. Até o final do século XVIII o saber médico não existia nas ações hospitalares e, assim, os hospitais não tinham a função de cura.
Foram implementadas, então, providências mais eficazes no campo da higiene e da saúde pública. Neste contexto surgiram os hospitais modernos, estruturados com novas técnicas, aperfeiçoadas através de longos estudos e inquirições na área da Medicina.
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O cirurgião Richard Selzer escreve: “Um hospital é apenas um edifício até que você ouça os cascos de ardósia dos sonhos galopando em seu telhado. Você ouve então e sabe que aqui não é uma mera pilha de pedra e madeira cortada com precisão, mas um espaço interno cheio de dor e alívio. Tal lugar convida a humanidade ao heroísmo.”.
Comandados por sacerdotes e religiosos, os monastérios passaram a servir de refúgio e base para viajantes, peregrinos e doentes pobres. Esses lugares possuíam um infirmitorium, onde os pacientes eram tratados, uma farmácia e um jardim com plantas medicinais.
– No Egito e Grécia Antiga, os doentes eram submetidos a alguns tipos de medicações nos templos. Na Grécia, os pacientes recorriam ao templo de Esculápio, onde recebiam banhos térmicos, realizavam consultas a oráculos e passavam a noite na expectativa de receber alguma instrução divina por meio de algum sonho noturno.