Na Neurose Obsessiva identifica-se o oposto do que ocorre na histeria: o desejo parece morto. A angústia seria justamente a angústia de mudar, já que o indivíduo deseja a permanência. A Perversão não aparece nesse quadro assim como dificilmente aparece na análise psicanalítica.
Perturbação mental na qual pode surgir um estreitamento do campo da consciência ou alterações motoras ou sensoriais. O sujeito raramente tem consciência de tais alterações. Elas parecem ter um valor simbólico, muitas vezes explicitado num ganho secundário.
Em essência, a principal diferença entre neurose e psicose é a forma em que elas afetam a saúde mental. O comportamento neurótico pode estar naturalmente presente em qualquer pessoa, ligado a uma personalidade desenvolvida. O comportamento psicótico pode ir e vir como resultado de várias influências.
Neurose é uma doença emocional, afetiva e de personalidade e acontece quando o sistema nervoso de uma pessoa reage com exagero a uma determinada experiência já vivida.
Tipos de psicose
Na psicanálise, a psicose corresponde a um funcionamento psíquico que obedece a um princípio de rejeição primordial, que corresponde ao termo alemão Verwerfung.
Sobre a perversão É aqui que entra o mecanismo de defesa central da perversão que é a recusa. Como se vê, o próprio Freud ressalta o horror que o fetichista sente ao se deparar com a castração.
A estrutura psicótica se caracteriza por ser a mais regredida, com frustrações precoces ocorridas na fase oral ou na fase anal de rejeição, a partir da consideração de um desenvolvimento psicossexual (FREUD, 1905/1987).
A Psicanálise afirma a existência de três estruturas clínicas: a neurose; a psicose e a perversão. Já a perversão, mantida através da denegação ou desmentido, faz com que o sujeito, ao mesmo tempo, aceite e negue a realidade, com uma fixação na sexualidade infantil. ...
A psicose se endereça ao analista como sujeito para que este testemunhe sobre sua experiência na linguagem e sobre a maneira como consegue se posicionar nesse lugar. Nesse testemunho dirigido ao analista, o fenômeno da transferência se colocará de uma maneira específica. Segundo Lacan (1988, p.
É no dizer que algo da estrutura do sujeito é localizável. É com este algo que se conta para construir o diagnóstico (DOR, 1994). O diagnóstico diferencial só se coloca em psicanálise como função de orientação e condução do tratamento.
O diagnóstico diferencial costuma ser baseado na noção de que o clínico está escolhendo um único diagnóstico entre um grupo de diagnósticos que rivalizam entre si e que são mutuamente exclusivos, com a finalidade de melhor explicar determianda apresentação de sintomas.
O diagnóstico diferencial nesta clínica perpassa pela ordem da relação com o objeto de estudo da psicanálise, na medida em que o trabalho com o inconsciente se dá por via da fala, que expressará a realidade psíquica do sujeito.
O objetivo do processo psicodiagnóstico segundo OCAMPO (1981), é descrever e compreender a personalidade total do paciente, os aspectos do passado, presente e futuro. ... O processo estabelece um plano de avaliação, num tempo previamente contratado entre paciente ou responsável e o psicólogo.
No processo de formulação da hipótese diagnóstica, deve ser determinada mais de uma possibilidade para a situação clínica analisada, para que seja ampliada a interpretação dos profissionais, principalmente daqueles que emitirão os laudos dos exames complementares.