Possíveis riscos do cateterismo
O Cateterismo cardíaco é um exame muito importante para a Cardiologia. Através dele, é possível diagnosticar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, assim como outros problemas estruturais deste órgão, aperfeiçoando o diagnóstico das cardiopatias.
Como o cateterismo cardíaco é realizado? É um exame invasivo no qual é introduzido um cateter (um tubo comprido, fino e flexível) em uma veia ou artéria. A incisão costuma ser feita na prega interna do cotovelo, punho ou então na virilha.
De acordo com o Incor, o custo do cateterismo gira em torno de R$ 8 mil (R$ 6 mil pelo exame e mais R$ 2 mil de honorários médicos) e, da cintilografia com estresse, R$ 1,9 mil. O custo da tomografia computadorizada de 320 cortes fica em torno de R$ 3,3 mil.
As cirurgias bariátricas do mesmo projeto custaram R$ valor 392% acima do praticado na tabela SUS (R$ 6.
Como é feito o cateterismo? “O exame consiste em puncionar ou dissecar uma artéria na região da virilha ou na região do punho, por onde é introduzido um tubo fino e flexível que se chama cateter. Ele é guiado até o coração para analisar o funcionamento do órgão”, explica o cardiologista.
É comum que sinta dor no braço após passar o efeito da anestesia, porém a dor normalmente é suportável. Caso a dor lhe incomode, você pode tomar um analgésico que esteja acostumado. É comum e aceitável que a região por onde foi feito o exame venha a ficar com um pequeno hematoma (roxo).
Conclusão: Conclui-se que, os cuidados de enfermagem quando realizados de maneira correta no pré e pós cateterismo cardíaco, como consulta de enfermagem, auxilio no controle da ansiedade, exames laboratoriais, curativo compreensivo,averiguação dos sinais vitais e identificação de fatores de riscos, são indispensaveis ...
Já a angioplastia é o tratamento em si. Também é feito por cateterismo, mas se refere à quando vamos tratar de fato esse problema, como infartos agudos e isquemia no coração. Por meio do cateter, balões ou stents chegam no vaso machucado para aumentar o fluxo de sangue.
O procedimento é realizado com a utilização do cateter, um tubo flexível de plástico, que contém um balão na extremidade para dilatar os estreitamentos das artérias. Após é inserido um stent, que é uma prótese metálica, a qual permite um resultado mais efetivo em curto e longo prazo quando favoráveis ao seu implante.
Ele está indicado quando o fluxo do sangue diminui 70% ou mais, visto que uma obstrução desse porte pode comprometer a irrigação da artéria afetada, podendo causar um infarto .
Quais são os riscos da angioplastia? Apesar dos riscos serem pequenos, algumas complicações podem acontecer. Hematomas, alergia, sangramentos, embolização, insuficiência renal, arritmia cardíaca e acidente vascular cerebral então entre as intercorrências possíveis do procedimento cirúrgico de desobstrução das artérias.
A recuperação após uma angioplastia com stent é relativamente rápida. Quando a cirurgia não é realizada de urgência, geralmente a pessoa recebe alta hospitalar no dia seguinte com recomendação de evitar exercícios vigorosos ou levantar pesos acima de 10 kg nas primeiras 2 semanas da angioplastia.
“A prótese é inserida em uma artéria periférica, pode ser na perna ou no braço, com ajuda de um cateter balão, que é guiado até o local obstruído. Ali, o balão infla expandindo o vaso sanguíneo. Em segundos a área fica dilatada e o stent é colocado, para que o fluxo sanguíneo se normalize”, explica Sandra.
De acordo com o médico, esse tipo de prótese apresenta indicações específicas, realmente só uma minoria dos casos chega a cogitá-lo para uso. “No geral, o implante do stent é para a vida toda, e ele tem uma durabilidade maior quando a reestenose não acontece”, diz Bruno.
Nas angioplastias mais simples recomendamos em torno de 12 horas de repouso. Tempo que poderá variar conforme o procedimento e patologia. Após um angioplastia simples, apenas 12 horas no máximo, pare evitar sangramento no local da punção arterial.
A colocação de um stent não permite concluir que há uma cardiopatia grave. Assim, a angioplastia para colocação de stent não dá margem para tal conclusão. Isso se dá porque, muitas vezes, o paciente volta a ter uma vida normal, mesmo após a colocação do stent.
Um stent é um pequeno e expansível tubo tipo “malha”, feito de metal como aço inoxidável ou liga de cobalto. Os stents são utilizados para restaurarem o fluxo sanguíneo na artéria coronária e trazerem um ritmo quase normal.
Ter stents significa que você já desenvolveu doença arterial coronariana (deposição de gordura nas artérias do coração). A gravidade da doença é avaliada pelo cardiologista após avaliação clínica e realização dos exames que julgar necessário.
A pessoa com cardiopatia tem que demonstrar a doença por meios comprobatórios, como laudos e exames, atrelado à incapacidade para o trabalho. É importante ressaltar que não basta ter a doença, tem que ter a incapacidade para o trabalho comprovada por perícia médica.
São consideradas cardiopatias graves: Já as cardiopatias graves são: cardiopatia isquêmica; cardiopatia hipertensiva; miocardiopatia; arritmia cardíaca; “cor pulmonale” crônico; cardiopatia congênita; e valvopatia.
Batimentos cardíacos irregulares; Tonturas, vertigens e desmaios; Dor no peito.