(UFSM) – Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
Algumas orações coordenadas são muito parecidas com subordinadas adverbiais. Embora na prática expressem a mesma ideia, sintaticamente são diferentes, já que as subordinadas funcionam como termo de uma oração principal. As orações que causam confusão são:
As conjunções subordinativas se dividem em dois tipos: integrantes (que e se), que não têm sentido próprio, e adverbiais, que introduzem circunstâncias de causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo.
Conjunções são palavras invariáveis que promovem ligação entre os elementos do texto. As conjunções coordenativas ligam orações independentes (chamadas de orações coordenadas sindéticas) ou termos semelhantes de uma mesma oração.
As aditivas indicam uma relação de adição ao período, unindo frases com mesma função sintática. Assim, as conjunções de adição podem ser: e, nem, mas também, como também, mas ainda e ente variáveis.
Conjunções são palavras que atuam como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos semelhantes de uma oração. As conjunções são invariáveis, ou seja, não sofrem flexão em gênero e número: e, ou, mas, logo, pois, que, como, porque.
A oração adversativa e a oração concessiva apresentam ideia de contraste ou oposição. Há diferença na estrutura de cada uma delas e há também uma ligeira diferença de ênfase na interpretação. Veja os exemplos:
Dessa forma, estas orações ligam sentenças com funções gramaticais iguais. Não dependendo sintaticamente uma da outra, as coordenativas propõem a ideia de conceito fechado, sem a necessidade real de complementação.
As conjunções subordinativas integrantes introduzem uma oração que desempenha uma função sintática de sujeito ou objeto. As conjunções subordinativas adverbiais introduzem uma oração que indica uma circunstância.
As conjunções coordenativas, antes de mais nada, são conjunções. Como tais, tratam-se de palavras que interligam outras duas sentenças do período. Exerce o papel fundamental de ligar orações, promovendo sentido específico a ela. Estabelece-se, assim, uma relação de coordenação ou de subordinação.
Nesta frase, a conjunção e liga duas ações: Miguel pegou o casaco; Miguel saiu. Entretanto, uma ação não depende da outra para acontecer, por isso se diz que são orações independentes.
Nota: Apesar de incluir o modo nas circunstâncias expressas por advérbios, a Nomenclatura Gramatical Brasileira não reconhece as conjunções subordinativas adverbiais modais.
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).
Nesta frase, a segunda oração também é o resultado da primeira. No entanto, se as duas orações forem separadas por um ponto, há perda de coesão e isso pode trazer problemas de compreensão. Isso acontece porque a segunda oração é um termo da primeira, as duas são dependentes e não podem ser separadas.
São cinco diferentes tipos que fundamentarão a ideia de uma frase. Sendo, invariavelmente, independentes, apenas complementares através do recurso da coordenação. Cada uma desempenhará uma específica função na frase. Interligando orações, elas serão, em suma, a consequência de uma pequena causa apresentada. Seja adicionando informações, contrariando ideias, apresentando alternativas, concluindo raciocínios ou explicando conceitos.
Nesta frase, a segunda oração é o resultado da primeira. Entretanto, não existe ligação entre os elementos da frase: se a vírgula fosse substituída por um ponto, criando dois períodos, não haveria problema de coesão ou de compreensão.
Contrapõe a ideia inicial apresentada. Complementa de forma a prestar contraste entre duas diferentes orações. Dessa forma, as adversativas podem ser: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto e variáveis.
Essa é a relação mais complicada de diferenciar, tanto que há gramáticos e linguistas que consideram as duas como uma única ideia. A oração explicativa e a causal podem indicar o motivo pelo qual aconteceu alguma coisa e ambas usam o mesmo conectivo (porque). Um detalhe, porém, ajuda a diferenciá-las: a oração explicativa apresenta uma vírgula antes da conjunção, o que não acontece na oração causal. Veja os exemplos:
São a resposta final à oração principal. Exprimem a ideia de finalizar a ideia trazida inicialmente pela oração. São comuns finalizadores de raciocínio, concluindo uma determinada ação a partir de um complemento conclusivo. Dessa maneira, serão conjunções conclusivas: logo, pois (depois do verbo), portanto, então.
Nesta frase, também se apresenta uma quebra de expectativa. A ênfase, no entanto, recai sobre fomos para a praia, que é a oração principal. Como se trata de subordinação, a substituição da vírgula por ponto torna a ideia incompleta e provoca dificuldade de leitura.
Como já ressaltado, existem cinco diferentes conjunções coordenativas. Elas especificam determinadas ações, e são fundamentais para o entendimento de uma frase. Confira cada um dos tipos de conjunções coordenadoras que sustentam um período como complemento a uma primeira ação.