A beleza sempre foi um tema de grande interesse para os filósofos ao longo da história. Mas afinal, por que somos tão atraídos pelo belo? Essa é uma pergunta complexa, que envolve questões sobre nossa percepção do mundo e nossa busca por significado.
A apreciação do belo pode trazer diversos benefícios para nossa qualidade de vida. Quando nos conectamos com algo belo, seja uma paisagem, uma obra de arte ou uma música, experimentamos emoções positivas que podem nos trazer tranquilidade, felicidade e até mesmo aliviar o estresse.
Em âmbito familiar, esta vergonha imposta também acontece muito. Quando nos aceitamos do jeito que somos e desistimos de alcançar a perfeição dos padrões de beleza, muitas vezes somos intitulados como desleixados ou preguiçosos. Mas precisamos ir na contramão de todas essas vertentes do preconceito e dos ideais dos outros! Assim como o body shaming surgiu, o body positive veio com tudo para defender as diferenças e quebrar todos os padrões estéticos. O “corpo positivo” é um movimento que se contrapõe ao body shaming, e que ressalta a importância de se amar, respeitar-se e se cuidar – antes de qualquer assunto relacionado à beleza.
O uso das informações contidas no Lucidarium é de sua própria responsabilidade. Não nos responsabilizamos por quaisquer consequências decorrentes do uso das informações deste site. Recomendamos que você verifique todas as informações antes de tomar qualquer decisão.
A mídia desempenha um papel significativo na construção dos padrões de beleza contemporâneos. Através de propagandas, filmes, programas de televisão e redes sociais, somos constantemente bombardeados com imagens de corpos e rostos considerados “ideais”.
Ou os Rockefeller, que financiam toda espécie de progressismo identitário que busca transformar o homem em um trans papagaio neon de pronomes extravagantes, mas vai ver a família dos caras e é uma verdadeira festa no Overlook Hotel, fantasmas das tradições passadas aterrorizando as famílias do presente com um festival de bigodagens.
Ele demonstrou um espírito muito gentil e aprazível em sua obra, sem buscar definir o que a beleza é, pois isso seria muito pouco britânico - ele nos mostra, à moda dos iluministas, que a experiência do belo possui fundamentos racionais e existe como uma fonte de um conforto para nós.
A beleza é uma prerrogativa dos seres racionais. O belo se apresenta para nós e devemos, como fez Gracyanne, trazê-lo para o centro das nossas vidas. A recompensa por esta atitude é receber o consolo e o alento que o belo pode trazer para as nossas vidas, evitando, se possível, as batidas da polícia e o envolvimento com o tráfico de drogas.
Antigamente, as questões que mais nos incomodavam eram relacionadas ao nosso corpo. Perder peso, colocar silicone, fazer cirurgia plástica para afinar o nariz ou alterar qualquer parte do nosso físico, eram as coisas que mais tomavam conta da nossa mente. Atualmente, além dessa carga de um padrão corporal, surgiram novos padrões de beleza: o cabelo perfeito, a boca carnuda que precisa de enchimento, a forma correta de se maquiar, harmonizações faciais, entre muitas outras coisas que observamos e acabamos absorvendo e tendo como verdades.
Acordei com essa coisa estranha na cabeça, do belo versus o bonitinho, o bom versus o bonzinho, e senti que havia algo de errado que não estava lá muito certo nesse negócio de beleza.
Não demorou muito para que os psicotrópicos e psicodélicos que eu usava naquela época para transfigurar todo esse surrealismo em um sonho muito vívido, que anotei e me recordo até hoje.
Sejam as formas que apaixonam, os sons que encantam, as paisagens que tiram o nosso fôlego, ou mesmo um sorriso confortante e ações virtuosas que cativam - todos estes elementos frequentemente são percebidos sob a égide de um mesmo vocábulo, um mesmo atributo, um mesmo conceito: O Belo.
Como a própria palavra sugere, a estética coloca uma ênfase muito grande nas sensações do observador e sugere a busca de uma tal de arte pela arte, um tal interesse desinteressado oriundo da razão, essa ênfase, associada a uma suspeita sinistra e velada de uma certa malignidade do mundo material, trará coisas como:
Por sua beleza e seu ímpeto combatente, Renato foi celebrado através da música pelos embaixadores e escolásticos do samba, os Acadêmicos de Milton Friedman, no samba O Homem Mais Bonito Do Mundo, cuja letra dizia:
Se existe algo que tem uma beleza tão subjetiva ao ponto de absolutamente ninguém achar aquilo bonito, é por que não me parece que isso é lá tão subjetivo, isso é objetivamente algo feio, tosco e ruim.
Obviamente, esses transcendentais estavam todos presentes na divindade, e não foi muito difícil para a cristandade perceber que isso era mais certo ainda e muito mais verdadeiro a respeito de Deus Pai, ato puro, criador do céu e da terra, ou seja, de tudo o que é verdadeiro e bom nesse mundo, como verificado pelo próprio criador ao tirar o sétimo dia para um divino descanso contemplativo.
Quem nega este significado da beleza, e que acredita numa completa subjetividade de um juízo de gosto, ou que acredita que o ser humano tem necessidades meramente funcionais e sensoriais, que apareça e afirme que não há dificuldade e desconforto algum em se viver nas nossas grandes cidades, cheias de viadutos, que é só uma questão de mindset, e explique que não há nenhuma desconsolo nos locais mais abandonados, onde há menos meios de ação para cuidarmos do que é belo.
Para os antigos, como Platão e Plotino, o belo era um fim em si mesmo, um valor final, um absoluto - ou seja, razão suficiente para que busquemos alguma coisa, assim como buscar o que é verdadeiro e buscar o que é bom.
Um subjetivismo radical e mequetrefe vêm alçado uma vara de suínos arteiros fanfarrões ao status de artistas. Por décadas e décadas o debate sobre o Belo virou uma conversa pastiche de comadres em que ninguém pode afirmar nada sob a pena de parecer que não entendeu o que não há para ser entendido.