A SAÚDE COLETIVA é uma área de conhecimento multidisciplinar construída na interface dos conhecimentos produzidos pelas ciências biomédicas e pelas ciências sociais. Dentre outros, tem por objetivo investigar os determinantes da produção social das doenças com o fito de planejar a organização dos serviços de saúde.
A Saúde Coletiva, por sua vez, toma como objeto as necessidades de saúde, ou seja, todas as condições requeridas não apenas para evitar a doença e prolongar a vida, mas também para melhorar a qualidade de vida e, no limite, permitir o exercício da liberdade humana na busca da felicidade.
A Saúde Coletiva é um movimento que surgiu na década de 70 contestando os atuais paradigmas de saúde existentes na América Latina e buscando uma forma de superar a crise no campo da saúde.
Desta forma, a saúde é vista como um processo resultante das interações realizadas entre as esferas biológicas, sociais e psicológicas. A saúde coletiva é aquela voltada não apenas para o indivíduo, mas para a população em geral.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a saúde individual é definida como um estado em que o indivíduo se encontra com o bem-estar físico, emocional, social, espiritual e psicológico em sua totalidade.
A saúde pública é uma área do conhecimento ligado ao diagnóstico e ao tratamento de doenças, de modo dentro de uma comunidade possa garantir e assegurar ao cidadão um padrão de vida que garanta assistência à saúde. Já a saúde coletiva, por outro lado, surge para designar novos conceitos e projeções da disciplina.
Na saúde pública, as mudanças são localizadas e graduais, de acordo com as possibilidades do Estado. Já na saúde coletiva, as mudanças devem ser radicais, de acordo com a necessidade da comunidade, e resultantes de um embate entre Estado e sociedade.
Confira a seguir uma lista de alguns problemas e possíveis soluções para o atendimento básico de saúde:
Maior problema do SUS em todo o País é a questão financeira – Jornal da USP.
O SUS apresenta três grandes problemas estruturantes: no plano da organização macroeconômica, a segmentação que conduz ao dilema entre a universalização e a segmentação; no plano da organização microeconômica, a fragmentação do sistema e seu modelo de gestão; e no plano econômico, o seu subfinanciamento.
Entre as conquistas destacadas estão: o controle e a eliminação de doenças por meio da vacinação, socorro para 110 milhões de pessoas na rede pública, assistência farmacêutica, financiamento de transplantes e uma vigilância sanitária atuante.