- Disfagia Neurogênica – dificuldade de deglutir como resultado de doença neurológica. - Disfagia Mecânica – dificuldade de deglutição como resultado de alteração estrutural.
Disfagia Orofaríngea é a dificuldade de engolir, seja alimento, secreção e medicamento, considerando desde o momento de retirada do alimento do talher até a passagem desse alimento pela faringe.
A disfagia de transporte é um movimento prejudicado do bolo pelo esôfago e pelo esfíncter inferior. A disfagia de transporte é percebida mais tarde no processo de deglutição, ocorrendo, geralmente, de 2 a 4 segundos ou mais depois que a deglutição é iniciada, resultando na sensação do alimento “ficar preso”.
A avaliação da deglutição constitui-se de duas etapas: a avaliação estrutural e a avaliação funcional, que poderão ser realizadas juntas ou em momentos diferentes, conforme decisão do fonoaudiólogo que conduz o procedimento.
A manifestação da disfagia se dá por dificuldade de mastigação, escape oral de alimentos, ausência de deglutição, comida parada na boca ou na faringe, regurgitação nasal, tosses ou engasgos (antes, durante ou depois da deglutição), recusa alimentar, perda de peso e outros.
- Nível II - Deglutição funcional: São esperadas compensações espontâneas de dificuldades leves em pelo menos uma consistência, com ausência de sinais de risco de aspiração. A alimentação via oral é recomendada, mas pode ser necessário tempo adicional para esta tarefa.
No caso da disfagia, além de exames físicos, o diagnóstico pode ser realizado através de exames de endoscopia. Essa abordagem depende de cada caso, sendo mais indicada para os casos de suspeita de câncer. A equipe de fonoaudiólogos adota estratégias específicas, elaboradas de forma personalizada para cada paciente.
Disfagia Leve: o controle do bolo alimentar pode estar atrasado e lento, porém, sem sinais de penetração laringeal (ausência de tosse e ausência de alteração na qualidade vocal após deglutição).
As causas incluem acalasia, espasmo esofágico difuso, tumores, esclerodermia, inflamação do esôfago devido à radioterapia, entre outras. Refere-se a um sufocamento ou tosse ao tentar engolir, ou sensação de alimento ou líquido descendo pela traqueia ou subindo pelo nariz. A disfagia orofaríngea pode levar à pneumonia.
O tratamento médico pode incluir o uso de antiácidos ou outros medicamentos para controlar os sintomas da DRGE. Se a disfagia estiver relacionada a problemas de controle salivar ou espessamento da saliva, podem ser prescritos medicamentos para tratar esses problemas.
A disfagia não é uma doença, mas sim um sinal de algum mau funcionamento do esôfago. Ela pode ser causada por distúrbios de ordem neurológicas, mecânicas, psicológicas e também pode decorrer do envelhecimento natural.
A causa mais comum de sensação de bolo na garganta é Refluxo Faringo Laríngeo, doença na qual o ácido sobe do estômago e machuca a garganta do paciente. Costuma cursar com pigarro e tosse seca também. Pode ocorrer relacionado a dieta inadequada e a ansiedade. Tem tratamento.
Esta sensação pode ser realmente de um corpo estranho, como uma refeição onde estava comendo um peixe e sentiu um espinho preso na garganta ou ao acordar pela manhã já com a sensação de alguma coisa presa. Estresse ou ansiedade também podem dar a sensação de ter algo na garganta.
Nódulo no pescoço, dificuldade para engolir e perda de peso inexplicável podem ser indícios de um tumor. A garganta, assim como a boca, participa da respiração, fala, alimentação e deglutição, contendo vários tipos de células e tecidos nos quais diferentes tipos de tumores podem se desenvolver.