O Que Aconteceu Com O Egito Antigo?

O que aconteceu com o Egito antigo

O Egito Antigo foi uma civilização que floresceu no vale do rio Nilo, no nordeste da África. Sua história contém uma riqueza muito grande em acontecimentos políticos, conhecimentos e desenvolvimento de uma cultura cheia de elementos, até hoje presentes no imaginário do mundo inteiro. Conheça um pouco mais sobre o Egito Antigo com este resumo!

Como era a política do Egito Antigo?

Todo o ritual pós-morte era orientado através do Livro dos Mortos, um conjunto de textos que era deixado ao lado dos sarcófagos, nele o candidato à vida no além descrevia sua conduta e pedia a absolvição da sua alma.

O monarca mais associado ao faraó do Êxodo bíblico é Ramsés II (o Grande, quem reinou de 1279-1213 AEC), seguido por Akhenaton (governa entre 1353-1336 AEC), embora muitos tenham sido referidos ao longo dos séculos tempo. Não há qualquer evidência histórica, textual ou física, que comprove que os hebreus foram escravizados no Egito, num dado período e em tão larga escala.

O Egito Antigo se localizava no Deserto do Saara, no Nordeste do continente africano, e se desenvolveu graças às águas do Rio Nilo. Conheça mais sobre uma das civilizações mais fascinantes da história!

O Egito Antigo se localizava no Deserto do Saara, no Nordeste do continente africano, e se desenvolveu graças às águas do Rio Nilo. Conheça mais sobre uma das civilizações mais fascinantes da história!

Howard Carter, na mesma altura, encontrava-se profundamente frustrado com a quantidade infindável de visitantes que interferiam com o seu trabalho no túmulo, e a carta de Corelli – bastante dinamizada pela imprensa – teve precisamente o efeito que ele tanto desejava, ao afastar as pessoas. Carter conseguiu continuar com a escavação e estudo do túmulo sem qualquer distração, nunca se dando ao trabalho de contradizer as afirmações de Corelli – embora nunca tenha existido qualquer evidência de que a escritora possuía qualquer texto antigo referente a uma maldição. Os filmes de Hollywood viriam, mais tarde, a popularizar ainda mais esta "Maldição da Múmia" e a incuti-la na mentalidade moderna.

Há amplas evidências de que as pirâmides foram construídas por trabalhadores qualificados e não-qualificados, que dedicavam o seu tempo a um tipo de serviço comunitário – como o caso das obras públicas –, em momentos em que o Nilo inundava e que era impossível lavrar as terras. Apesar das afirmações constantes, a história que vem escrita no Êxodo é um simples mito cultural, não tendo existido nenhum faraó que tenha escravizado, efetivamente, os israelitas, visto que estes nunca foram escravizados em massa no Egito. Normalmente, os escravos eram trazidos de várias terras depois de vitórias militares, ou poderiam, também, ser vendidos em mercados e usados como mão-de-obra em minas ou como servos da realeza. Podem, realmente, ter existido escravos hebreus entre eles, mas nada se compara aos números fornecidos pela Bíblia.

A história do Antigo Egito encontra-se dividida em diferentes eras. As datas, por vezes, divergem umas das outras, devido aos sistemas escolhidos; no entanto, aquelas genericamente aceites são as seguintes:

Bibliografia

A religião egípcia era politéista. Significa que havia um panteão com diversas divindades. Contudo, o culto era direcionado principalmente às divindades solares, pois o sol era visto como a fonte de vida. São exemplos disso os deuses Rá e Aton.

Vegetais e frutas constituíam maior parte da dieta egípcia, onde se incluíam cebolas, lentilhas, alho-porro, alho, azeitonas, romãs, uvas, tâmaras e figos. Os egípcios mais ricos apreciavam muito cocos, os quais estavam entre os produtos de luxo importados mais populares. Vacas, cabras e ovelhas eram criadas para leite, enquanto que os touros (com a exceção do touro sagrado) eram utilizados para o trabalho manual nas quintas. Os egípcios apreciavam uma enormidade de especiarias e óleos que juntavam às suas refeições, como gergelim, semente de linho, canela, cominhos e, o mais popular, a armoracia rusticana. Diferentes alimentos eram prescritos pelos médicos como remédios. Na medicina egípcia, a dieta era reconhecida como um importante fator que em muito contribuíam para um estilo de vida saudável.

Conteúdo

Conteúdo

A arquitetura egípcia desenvolveu as pirâmides e os obeliscos, bem como respetivas técnicas para os construir e erguer. Porém, os engenheiros, atualmente, ainda não conseguem compreender como é que os egípcios construíram, moveram e erigiram tais monumentos – estruturas que viriam a inspirar culturas futuras. Na agricultura, os egípcios foram buscar as técnicas de irrigação à sabedoria dos hicsos e aprimoraram o arado puxado por bois de calibre leve e pesado. Desenvolveram, ainda, os conceitos babilónicos de Astronomia e Astrologia, o calendário e a Matemática.

No Terceiro Período Intermédio, algumas das mais influentes mulheres possuíam o título de Esposa do Deus Amón, tais como Amenirdis I (c.714-700 AEC), que avidamente reinou o Alto Egito. Uma outra, Nitokris I (também conhecida como Neitiqert, c. 655-585 AEC), governou quase todo o Egito e foi das Esposas de Amón mais ricas, da história deste título. Na altura em que Cleópatra VII subiu ao trono, o Egito tinha já uma incrível lista de mulheres colocadas em posições de poder.

Viagens

Os egípcios desenvolveram uma cultura muito sofisticada, que conseguiu alcançar grandes conquistas em distintas valências, como nas práticas médicas e procedimentos cirúrgicos, na arquitetura e construção, na literatura, poesia e prosa, nas crenças religiosas e na vida após a morte, com uma visão bastante diferente e mais reconfortante do que qualquer uma outra daquela altura.

Os egípcios não possuíam quaisquer tipos de demarcações entre eras da sua civilização. Os eventos eram datados com base nos reinados ou em acontecimentos memoráveis, quer naturais – inundações, más colheitas e outros sinais fruto da ira divina –, quer históricos – como vitórias militares e projetos construtivos. Designações de 'Império' e 'Período Intermédio' surgem na comunidade académica, criados de maneira a facilitarem o estudo da civilização egípcia.

Como era a religião do Egito Antigo?

A técnica de mumificação era algo inovador para a época e faz parte de uma das diversas invenções dos egípcios.

Como se acreditava que o morto voltava ao seu corpo após a absolvição de Osíris, era necessário que ele estivesse em perfeitas condições para ser habitado novamente.

Sobre o tradutor

O corpo físico (Khat) necessitava de ser preservado para que o Ka e o Ba reconhecessem o corpo e o Akh pudesse continuar em direção ao Campo de Juncos. Nos rituais de enterramento egípcios, bens pessoais do defunto eram deixados no túmulo, para que a pessoa os pudesse utilizar no Além; só tendo estes valor se o corpo se mantivesse intacto. Contrariamente à crença popular, os egípcios não eram obcecados com a morte; eles gostavam tanto da vida que não queriam que acabasse, o que encorajou a ideia de um reino eterno onde um mortal poderia viver para sempre, disfrutando de todo o bem que praticou em vida, mas na companhia dos deuses.

Foi uma fase de muitas conquistas de poder político, militar e religioso pelos faraós. Os mais destacados foram Queóps, Quéfren e Miquerinos, que foram os responsáveis pela construção das pirâmides encontradas em Gizé.

Durante o Império Antigo, o exército era composto por recrutas de vários distritos (os nomos), que se encontravam sob a liderança de um governador regional (o nomarca). O governador organizava os seus homens e enviava-os ao rei. Durante o Primeiro Período Intermédio, este sistema começou a ser posto de parte, à medida que cada governador granjeava mais influência com a queda do poder central e utilizava a sua milícia para gerir a própria agenda. No Império Médio, o rei Amenemhat I (governa de c. 1991 - 1962 AEC) criou o primeiro exército permanente. Nota-se uma certa evolução nas forças armadas durante o Segundo Período Intermédio, no qual se podem contar as importantes contribuições dos hicsos, como a carruagem puxada por cavalos, o arco, a espada cimitarra e a adaga de bronze. No Império Novo, o exército assumia-se como uma força de combate profissional, altamente bem treinada, que ajudava a contribuir para a coesão do Império egípcio.

Como foi a formação do Egito antigo?

O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. ... Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul.

Porque o Egito ficou pobre?

Alguns acreditam que a pobreza do Egito seja determinada, primariamente, por sua geografia, pelo fato de grande parte de seu território ser desértico, com baixa intensidade de chuva e solos que inviabilizam uma agricultura de alta produtividade.

Quais os povos que dominaram o Egito antigo?

Os assírios, persas, macedônios e romanos invadiram e controlaram o Egito ao longo da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos, os egípcios ainda foram alvo do controle árabe, turco e britânico.

O que foi o Alto e Baixo Egito?

O Baixo Egito, ao norte, onde se forma o Delta do Nilo, era considerado uma região de clima mais favorável, com temperaturas mais suaves e com mais chuvas. Já no Alto Egito, ao sul, o clima era mais seco e com poucas chuvas, sendo que as inundações do Nilo faziam com que a terra fosse extremamente fértil.

Como aconteceu a formação do império e o povoamento do Egito antigo?

Muito antes de se transformar em um imponente império, a civilização egípcia passou anos estabelecendo o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. ... Segundo algumas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamíticos, semitas e núbios.

Quem são os egípcios na Bíblia?

De acordo com a Bíblia, o Egito foi povoado por descendentes de Cam, ancestral dos negros: “Os descendentes de Cam são Kush, Mesraím, Punt e Canaã. Os filhos de Kush são: Saba, Havila, Sabata, Raema e Sabteca… Kush também foi o pai de Nimrod. Ele foi o primeiro a ser conquistador sobre a terra…

Quantas e quais são as características do povo do Antigo Egito?

A crença na vida após a morte, a religião politeísta e a construção de pirâmides foram as principais características da civilização egípcia antiga. ... - No Egito Antigo havia trabalho escravo e trabalho compulsório (convocação feita pela faraó para a construção de obras públicas).

Quais as ciências que os egípcios desenvolveram?

Ciências na civilização egípcia A civilização egípcia desenvolveu conhecimentos nas áreas de matemática e astronomia. Entre os conhecimentos mais utilizados pelos egípcios estavam: raiz quadrada, frações, cálculos da área do círculo e do trapézio.