Alguns dos sintomas que podem indicar que alguém está envenenado e que precisa de ajuda médica são:
O cianeto tem boa absorção respiratória e gastrintestinal, com rápida distribuição pelo sangue. O cianeto liga-se avidamente ao íon férrico (Fe3 +) da citocromo oxidase a3, bloqueando a fosforilação oxidativa. A célula deve, então, mudar para o metabolismo anaeróbico da glicose para gerar ATP.
Os sinais clínicos resultantes de toxicidade caracterizam-se por dispneia, ansiedade, tremores musculares, salivação, mucosas cianóticas, dilatação da pupila, falta de coordenação, nistagmo, opistótono e convulsões (Riet-Correa et al., 2006).
Os sintomas de intoxicação aguda por tiocianato – cianetos são depressão do sistema nervoso central (SNC), náusea, dor de cabeça, taquicardia, convulsão, depressão respiratória, cianose, apneia, coma e até mesmo a morte.
Glicosídeos cianogênicos Os sintomas de uma intoxicação por esta substância incluem confusão, vertigem, dor de cabeça e vômito. Em casos extremos, pode haver dificuldades respiratórias, falência renal e, em caso de não haver tratamento, até a morte.
Apesar de se parecer muito com a mandioca comum, também chamada de aipim ou macaxeira, a mandioca brava ou amarga não pode ser consumida frita ou cozida, devido à alta quantidade de toxina presente nela.
Tanto a macaxeira quanto a mandioca brava podem apresentar pele branca ou rosada, caule verde ou rosado ou alguma característica semelhantes nas raízes. Esses dois tipos são bastante parecidos e não podem ser diferenciados a olho nu, precisando de uma análise laboratorial para quantificação do ácido cianídrico" diz.
Assim, algumas espécies precisam ser raladas, cozidas, prensadas e a água retirada, tudo para que seja possível consumir a planta com a menor quantidade de ácido possível.
Tais técnicas envolvem procedimentos como retirar a casca da mandioca, ralar a raiz, prensar a polpa resultante para retirar as toxinas, ferver a polpa para evaporar o ácido cianídrico, ou ainda fermentá-la para a produção de cauim, a bebida alcóolica tradicional nas sociedades indígenas do Brasil.
Não existe nenhum tipo de contraindicação para o consumo desse alimento, mas um cuidado importante precisa ser tomado. "A mandioca não pode ser consumida crua", alerta a nutricionista.
"Nas espécies de mandioca mais populares do Brasil, chamadas de Aipim ou Macaxeira, a concentração de ácido cianídrico é insignificante. Porém, uma espécie conhecida como mandioca brava possui uma quantidade maior desta toxina e, se ela não for bem cozida ou consumida crua, pode provocar uma intoxicação", disse.
O aipim nunca, absolutamente nunca, deve ser consumido cru, pois seu consumo desta forma pode provocar envenenamento por cianeto. Presente em maior quantidade na casca do aipim, o cianeto pode se incorporar a ele no momento do corte da casca. Entretanto, o seu consumo cozido é totalmente seguro.
A casca de mandioca é um resíduo com baixa quantidade de proteína e grande quantidade de fibra e energia, sendo usado principalmente na alimentação de animais para engorda (Abrahão et al., 2005).
“Até os subprodutos da casa de farinha podem ser utilizados na alimentação animal. A casca, mesmo sendo um pouco mais pobre do que a mandioca em si, pode ser utilizada com uma boa quantidade de nutrientes.
A principal recomendação é jamais consumi-la crua, pois pode gerar intoxicação por cianeto e causar sintomas como vômito, enjoo, dores de estômago e de cabeça. A mandioca é um alimento versátil, que costuma fazer parte de diferentes receitas, doces e salgadas.
A farinha de mandioca é conhecida por favorecer o ganho de peso por ser rica em carboidratos, e como não te fibras não gera saciedade durante a refeição, fazendo com que seja mais fácil aumentar a quantidade de calorias consumidas sem perceber.
Mandioca X batata Por falar na sua rival, a mandioca leva certas vantagens. ... Fazendo justiça, porém, precisamos avisar que a abundância em energia traz um efeito colateral: 100 gramas de mandioca têm quase três vezes mais calorias que a mesma porção de batata – são 160 calorias contra 58.
Se você for consumi-la, prepare-a corretamente e coma em porções razoáveis. A mandioca ou a tapioca não são alimentos indicados para quem tem diabetes, pois são alimentos ricos em carboidratos, que elevam a glicemia e contêm poucas substâncias saudáveis.