O aumento do número de cópias do HPV integrado promove um aumento da quantidade das proteínas E6 e E7 disponíveis, promovendo instabilidade genômica. A atuação das proteínas oncogênicas, conjuntamente com as várias integrações virais, favorecem o processo de carcinogênese.
O vírus pode entrar no corpo através das membranas mucosas, como as da boca, nariz, olhos ou genitais. Eles também podem entrar através da pele e de qualquer ferida na pele. Uma vez dentro do corpo, os vírus encontram o tipo específico de célula hospedeira para originar a infecção.
Na forma epissomal, o DNA viral permanece circular no núcleo da célula do hospedeiro, e essa forma é identificada em lesões benignas. Para que ocorra a integração do DNA do HPV ao genoma humano, é necessário o rompimento da região E1-E2, com desregulação do controle transcricional dos genes virais(30, 45).
O genoma do HPV pode replicar em várias linhagens celulares indiferenciadas, quando as proteínas E1 e E2 se expressam. Somente a porção do vírus que alcança o núcleo sofre replicação.
A infecção pelo HPV ocorre nas células da camada basal do epitélio escamoso estratificado e sua replicação é vinculada ao processo de diferenciação destas células.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas e mucosas nasal, oral e laríngea.
O HPV na boca causa lesões avermelhadas na língua, lábios e mucosa da bochecha. Elas são semelhantes a aftas que não cicatrizam. Já na garganta são mais frequentes irritações na faringe e amígdalas, além de dores persistentes ao engolir a comida.
Principais sintomas de HPV na boca
GARGANTA