Esparta era governada por uma diarquia, isto é, um governo que possuía dois reis, sendo eles herdeiros de famílias que exerciam essa função, segundo o mito de origem grego, desde que os descendentes de Herácles retornaram para a Lacônia e estabeleceram-se na região, junto aos dórios.
Os reis da cidade-Estado de Esparta governavam através de um sistema conhecido como diarquia, onde dois reis de família diferentes governavam com iguais poderes. ... Os dois reis tinham poderes absolutamente iguais nas atribuições religiosas, políticas, administrativas e judiciárias.
Esparta foi uma das mais importantes cidades-estado da Grécia Antiga e ficou marcada por ter uma sociedade hierarquizada com pouca mobilidade social. Dentro dessa estrutura social, os esparciatas eram a classe privilegiada, gozando de riquezas oriundas de suas terras, e eram os únicos com direitos políticos.
Na questão política, Esparta dividia o poder entre dois reis (Diarquia), um militar e outro religioso, que governavam respeitando as decisões da Gerúsia, conselho composto por 28 anciãos com mais de 60 anos, e a Apela que era o conselho formado por espartanos acima de 30 anos.
A educação em Esparta era pública e obrigatória. A criança espartana era entregue ao Estado logo após completar sete anos de idade. A educação era direcionada pela ideologia militarista, em que a prioridade era a formação de bons guerreiros.
Por causa disso os espartanos tinham uma rígida educação e eram preparados desde a infância para o serviço militar. ... A organização da sociedade espartana se dava por grupos que exerciam determinadas funções. Como as regras eram bastante rígidas, os lugares sociais também não se alteravam com facilidade.
Ao contrário de Esparta, Atenas era uma democracia, em que todos os cidadãos podiam votar e assim participar do governo da cidade, situada na península da Ática, que foi ocupada pelos jônios desde o século X a.C.. Contudo, eram considerados cidadãos apenas os homens maiores de 21 anos e atenienses.
A deusa grega Atena, conhecida como Minerva pelos povos romanos, é a divindade da sabedoria, inteligência, do senso de justiça e das artes. Filha de Zeus, um dos principais deuses da mitologia grega, era a protetora dos heróis, arquitetos, tecelões, poetas e filósofos.
Atenas viveu um momento de domínio político, mas também cultural. Houve um florescer das artes, da ciência, do pensamento filosófico e da própria construção urbana. Esparta, por outro lado, apostava em uma educação militar e rígida, educando homens desde os sete anos de idade nesta lógica.