Os primeiros registros datam de 7 mil anos atrás quando mercadores fenícios descobriram o vidro ao fazerem uma fogueira na areia da praia. Fogo + areia + nitrato de sódio deu vidro. ... Os romanos viraram mestres nessa arte e até hoje uma pequena ilha perto de Veneza é conhecida por seus vidros: Murano.
Em 1878, Francisco Antônio Esberard fundou a fábrica de Vidros e Cristais do Brasil em São Cristóvão (RJ). A fábrica trabalhava com quatro grandes fornos e três menores e com máquinas a vapor e elétrica. Fabricava vidros para lampiões, janelas, copos e artigos de mesa e importava suas máquinas da Europa para fabricar garrafas e frascos. O seu cristal era comparado ao da tradicional Baccarat. A fábrica empregava 600 pessoas entre operários e artistas do vidro e esteve ativa até 1940. Outra fábrica de destacada presença foi a Fratelli Vita, da Bahia, fundada em 1902, que produziu garrafas para sodas e refrigerantes e cristais de qualidade.
Em 1952, foi revelada uma invenção que mudou tudo. Fazendo flutuar vidro derretido em estanho também derretido, Pilkington conseguiu produzir vidro quase tão plano quanto suas placas prensadas e polidas, a uma espessura econômica e em grandes quantidades, através de um processo contínuo. Por volta de 1955, tinham uma unidade de produtos em grande escala na St. Helens, produzindo vidro de aproximadamente 2,5 m de largura.
A Blue Glass é uma empresa que trabalha há vários anos no mercado vidreiro, com mais de duas décadas de experiência, sendo referência nacional, não só pelo seu trabalho, mas pelo compromisso com os clientes e com a qualidade do material oferecido. Se você precisa de soluções relacionadas à vidro, conte com a gente!
A concorrência para o desenho e construção do Palácio de Cristal em 1850 teve Chance concorrendo com Paxton pelo uso da folha soprada; Horeau com um fornecedor francês e James Hartley de Sunderland concorrendo com chapa moldada a um preço só ligeiramente mais alto do que a folha de Chance. Apesar da dimensão do contrato (aproximadamente 100.000 m2 de vidro), os concorrentes eram firmas pequenas e ofereciam diferentes produtos.
Entre as impurezas que precisam ser removidas estão as pedras, cerâmicas, concreto, louças e cristal. Eles são difíceis de serem fundidos nas temperaturas do forno. Materiais orgânicos como plástico, papel e terra são voláteis às temperaturas altas, mas se estiverem presentes em grandes quantidades, podem alterar a atmosfera do forno.
Durante a segunda metade do século XIX, muito esforço foi feito para produzir folhas de vidro por estiramento. William Clark tentara fabricar folhas estiradas em St. Helens em 1857, mas os problemas de “acinturamento” só foram resolvidos por Fourcault em 1904, na Bélgica.
Embora a moderna fabricação de vidro seja uma criação européia, uma indústria americana emergiu logo. Ao mesmo tempo, enquanto Fourcault aperfeiçoava seu processo, um avanço paralelo acontecia do outro lado do oceano com o processo Colburn ou Libbey Owens, que representava um refinamento técnico do que Fourcult havia criado. A Pittsbourgh Plate Glass Company dele derivou um processo de estiramento ainda melhor e veio a ser mais um produtor importante. No começo da década de 20, a demanda da indústria automotiva levou a Ford Motor Company a criar um processo que colocava a produção em massa em novas bases, com um aperfeiçoado produto prensado que, mais tarde, expandiu a indústria americana.
Isso causa a criação de bolhas nos vidros e até alterações nas cores. Já os metais ferrosos e os não-ferrosos contaminam o material, dando uma coloração muito diferente do vidro utilizado como base. Além de também provocar bolhas, eles provocam manchas, nuvens de bolhas, entre outros defeitos que prejudicam a estética do produto.
A França já fabricava o vidro desde a época dos romanos. Porém, só no final do século XVIII foi que a indústria prosperou e alcançou um grau de perfeição notável. Em meados desse século, o rei francês Luís XIV reuniu alguns mestres vidreiros e montou a Companhia de Saint-Gobain, para que fossem feitos os espelhos do Palácio de Versalhes na França, uma das mais antigas empresas do mundo e hoje uma companhia privada.
Embora as cifras não estivessem à disposição em relação ao mercado específico da construção, estavam-no em relação à indústria automotiva. E a queda do mercado reflete o poder da indústria automotiva japonesa e a sólida base de suprimento naquele país, concentrada nas mãos de dois principais fornecedores.
Durante o processo de reciclagem os vidros são separados por cores e tipos. As embalagens de geleias e copos que usamos em casa, por exemplo, não podem ser misturadas a vidros produzidos para aplicação em janelas.
Da Idade Média em diante, a fabricação do vidro tem sido um assunto de peritos guardado com ciúmes contra restrições familiares e espionagem industrial. A introdução de técnicas francesas na Inglaterra, nos séculos XVIII e XIX, por exemplo, foi feita somente com grande dificuldade. A introdução do vidro “crown” trefilado foi realizada por volta de 1680 por John Bowles com suborno e roubo da França e a British Cast Plate Glass Company, estabelecida em Ravenhead St. Helensm em 1773, perto das jazidas de areia de Cheshire, dependia da habilidade importada da França. A primazia inicial da França foi exemplificada pela Compagnie de St. Gobain, instalada há cerca de 300 anos, para envidraçar o Palácio de Versalhes.
A descoberta da técnica do sopro (fabricação de vidro oco – garrafas, potes, copos, bulbos etc.) na Síria e em Alexandria, quando Roma já estendia seu domínio sobre o Oriente Médio, marca um grande momento na história do vidro.
Essa única invenção revolucionou e petrificou a indústria. A invenção de um processo que podia produzir folhas delgadas, sem irregularidades na superfície, e ainda, chapas mais grossas com melhor acabamento do que o produto desgastado e polido colocou a Pilkington Brothers numa posição de preeminência técnica e por meio de patentes e licenças puderam ditar termos para a indústria.
Nos anos 80, Pilkington comprou a Libbey Owens Ford (LOF) nos EUA e também o controle do ramo alemão da French BSN Gervais-Danone, a companhia Flachglas. A BSN abandonou a fabricação de vidro em 1979 mas suas instalações foram logo adquiridas, não somente pela Pilkington, mas pela Japonesa Asahi na Bélgica e Holanda e pela PPG na própria França. A Asahi, que domina 50% do mercado japonês, também comprou Glaverbel na Bélgica. A Guardian Industries, nos EUA, desafiou as outras em 1971 com uma instalação para flutuação. Cresceu até se tornar uma das maiores indústrias americanas, instalando a Luxguard em Luxemburgo, além de ajudar na instalação de uma fábrica no Leste Europeu.
A história da criação do vidro remonta à antiguidade, onde os povos egípcios e mesopotâmicos já dominavam essa arte. No entanto, foi somente com o avanço da tecnologia que a produção de vidro se tornou mais acessível. A invenção do forno de fusão permitiu a produção em larga escala, impulsionando o uso do vidro em diversas áreas, como na construção civil e na indústria automobilística. Hoje, o vidro é uma matéria-prima fundamental da sociedade moderna, presente nos mais variados produtos e aplicado em diferentes setores.
Em 1839, um italiano, de nome Folco, fundou no Rio de Janeiro a fábrica Nacional de Vidros São Roque, com 43 operários italianos e brasileiros, com fornos a candinhos e processo inteiramente manual. Essa fábrica sofreu a concorrência das importações de produtos da Europa e sobras de consumo que eram vendidas a qualquer preço. Já em 1861, a indústria vidreira brasileira apresentou os seus produtos na exposição nacional na Escola Central, no largo São Francisco, no Rio de Janeiro.
Por não resistir à crescente internacionalização da indústria, o efeito da produção de vidro por flutuação por um único processo foi de concentrar a maior parte dos esforços de fabricação, marketing e pesquisa das indústrias primárias na produção do vidro de 4mm e 6 mm por flutuação, marginalmente mais barato e/ou melhor do que o dos concorrentes. A concorrência é muito severa e uma olhada nos caminhões estacionados nos pátios dos processadores secundários é um sinal da difusão do mercado e da vontade dos consumidores de usá-lo.
Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o vidro não é uma invenção humana. Ele é mais uma de nossas descobertas! A história mostra que há mil anos os povos fenícios que trabalhavam com comércio descobriram o material depois de fazerem uma fogueira na areia da praia. A união do fogo com a areia, juntos do elemento chamado nitrato de sódio, foram convertidos em vidro.
Na fusão, se aquece a matéria prima até uma temperatura entre 1.
A blindagem em vidros é feita com a aplicação de um filme plástico resistente, composto por carbonato de sódio, carbonato de cálcio e sílica, materiais que são submetidos a temperaturas extremamente altas que chegam a até 1.
Nadir Figueiredo
O copo foi concebido pelo próprio Nadir Dias de Figueiredo (1891-1983), co-fundador da empresa, que pensou em criar um produto multiuso e de baixo custo. O nome “americano” fazia alusão ao maquinário usado para produzir as primeiras unidades, importado dos Estados Unidos. Hoje, no entanto, as máquinas são brasileiras.
Yefim Smolin
O copo é um recipiente feito de vidro, plástico e outros materiais, de formato cilíndrico, sem tampa e usado para acondicionar pequenas porções de líquidos.
Conheça o conversor de medidas de culinária
TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE MEDIDAS - OFICIAL MERCOSUL