Em nenhum momento se deve estourar a bolha da queimadura, pois isso aumenta o risco de infecções, o que pode piorar a recuperação e até afetar a cicatrização, sendo necessário o tratamento com antibiótico. Se necessário, a bolha só deve ser estourada no hospital, com material esterilizado.
Pâmela Carbonari, repórter da SUPER Retroceder nunca. Estourá-las, jamais. É o que recomenda a medicina, colega Pâmela. Por mais que as bolhas a incomodem e convidem para uma cutucada, danificá-las lhes tiraria a função principal: ser um curativo natural, um band-aid customizado, feito com sua própria pele.
Lavar a região queimada com água por mais de 10 minutos para limpar a região e diminuir a dor; Evitar romper as bolhas que tenham se formado, mas, se necessário, utilizar uma agulha esterilizada; Aplicar uma gaze com pomada de sulfadiazina de prata a 1%; Enfaixar o local cuidadosamente com uma atadura.
Elas podem ser classificadas como superficiais, quando a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa; ou profundas, quando a base da bolha é branca, seca, indolor e menos dolorosa (profunda). A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias.
Com a manutenção diária do curativo e limpeza da região, a bolha de sangue deve se recuperar em até uma semana.
O tempo médio de cura de uma lesão de primeiro grau varia de três a quatro dias; a de segundo grau leva de duas semanas a um mês para sarar, e a de terceiro grau pode demorar até um ano de tratamento, com acompanhamento profissional. Quem tem a pele mais escura pode ficar com o local da queimadura esbranquiçado.
Geralmente, os sintomas duram de dois a três dias. “A água pode ser benéfica, pois ajuda a balancear o pH da boca, reduzindo os níveis de acidez. O líquido também ajuda a manter a pele e mucosas bem hidratadas”, comenta ela.
Para tratar uma cicatriz de queimadura, podem ser utilizadas várias técnicas, que incluem pomadas corticoides, luz pulsada ou cirurgia plástica, por exemplo, dependendo do grau da queimadura.