O ativo imobilizado é um bem físico da empresa, que se pode tocar. Mas isso não quer dizer que qualquer bem material é um ativo imobilizado. É caracterizado como ativo imobilizado o item essencial para a produção da entidade. Em suma, ele deve estar diretamente ligado às atividades operacionais que geram os resultados da empresa. Caso você tenha um bem material, mas ele esteja “parado”, sem utilização, ele não pode ser considerado ativo imobilizado.
A quota de depreciação é dedutível a partir da época em que o bem é instalado, posto em serviço ou em condições de produzir. Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescência normal (Art. 318 do Decreto nº 9.580/2018 – RIR/2018).
De acordo com a legislação vigente, o custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 ou prazo de vida útil não superior a um ano.
Sabendo o que é ativo imobilizado, agora precisamos entender o que não é. Imóveis e terrenos mantidos por uma entidade para obter renda não podem ser considerados como ativo imobilizado.
Ao final de cada exercício, pelo menos, tanto o valor residual (valor estimado ao final da sua vida útil econômica), quanto a vida útil de um ativo (tempo que a empresa espera utilizar aquele ativo) deverão ser revisados.
Vale lembrar que, não se pode reavaliar o ativo imobilizado. Ou seja, não ocorre a valorização do imóvel ou terreno ao longo do ano. O ativo imobilizado não considera essa variável. Portanto, o registro do ativo permanecerá sempre o mesmo valor de aquisição e, ao longo do tempo, é diminuído da depreciação.
Referente à gestão de Ativos de uma rede de lojas de supermercados, gostaria de saber se itens como enxoval das lojas e utensílios devem ser ativados sempre. Quando esses itens serão ativos e quando serão despesas?
Todavia, não quer dizer que esse bem nunca irá produzir despesas. Com o passar do tempo, quando já houver benefício provido por este bem, ocorre o impacto nos resultados por meio das depreciações, amortização ou exaustão.
O ativo imobilizado desempenha um papel crucial nas atividades de uma empresa e é de grande importância para seu funcionamento e sucesso. Vejamos algumas das principais razões que destacam a importância do ativo imobilizado:
De acordo com o CPC 27 os relatórios de análises devem ser ativados desde que sejam uma condição para continuar a operar o ativo. Dessa forma, cabe o julgamento para definir se poderá ser alocado como Ativo ou Despesa. Segue abaixo a abordagem do CPC 27 para o determinado assunto.
Nos casos em que o bem ainda não completou um ano de aquisição, será considerado como receita no Simples Nacional e será tributado no ANEXO I, de comércio, por não ser considerado um bem do ativo, já que não cumpriu o tempo mínimo de permanência.
Por fim, temos o método “horas de trabalho”, que basicamente divide a quantidade de horas trabalhadas no período pelo total de horas consideradas em toda a vida útil do ativo.
Para que o balanço patrimonial de uma empresa seja feito da forma correta, é preciso classificar os ativos imobilizados apropriadamente. Estes, inclusive, devem obrigatoriamente constar no grupo de “ativos não-circulantes”.
Como o ativo imobilizado é um bem fixo, há grande probabilidade de que, ao longo do tempo, haja depreciação do seu valor inicial. Esta perda de preço deve constar no balanço patrimonial da empresa, como uma conta redutora.
Para diagnosticar o ativo imobilizado de uma empresa, é necessário analisar os registros contábeis e os ativos físicos. Passos importantes incluem revisar os registros contábeis, fazer um inventário físico, avaliar os ativos, analisar a depreciação, identificar ativos obsoletos, analisar a política de manutenção e comparar com benchmarks do setor. Um diagnóstico preciso é fundamental para uma gestão eficiente e estratégica, identificando oportunidades de otimização e garantindo o sucesso da empresa.
Conforme o parágrafo 8 do CPC 04 (R1), “Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.” Ou seja, itens como saldo bancário e/ou aplicações financeiras, por exemplo, apesar de terem característica não física, não são registrados como ativos intangíveis, mas, sim, como um caixa e ...
Os bens intangíveis constituem-se na propriedade imaterial das empresas, possuem valor econômico mas são desprovidos de substância física, como por exemplo: Licenças, Recursos Humanos, Software, Clientes, Patentes, Marcas, Direitos Autorais, Tecnologia, Know-How.
(FEPESE/Analista/Auditoria/MPE-SC/2014) Para que um item possa ser reconhecido como ativo intangível, a legislação exige que a organização demonstre que ele é: a) identificável, não controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável.
O custo de um ativo intangível (identificado e separável) adquirido em uma combinação de negócios é o seu valor justo na data da aquisição. ... Os ativos intangíveis gerados internamente, resultantes da fase de pesquisa, devem ser reconhecidos, uma vez que o custo pode ser determinado com segurança.