História da Libras está inserida em um contexto muito maior que as pessoas imaginam. Embora a LIBRAS seja a Língua Brasileira de Sinais… essa história começa na França! Para saber todos os detalhes sobre essa história que faz parte das conquistas da comunidade surda no Brasil, confira esse conteúdo.
Com a persistência do uso e uma crescente busca por legitimidade da Língua de Sinais, a Libras voltou a ser aceita. A luta pelo reconhecimento da língua, no entanto, não parou. Em 1993 uma nova batalha começou, com um projeto de lei que buscava regulamentar o idioma no país. Quase dez anos depois, em 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como uma língua no Brasil.
No dia 11 de setembro de 1880 foi realizado o Congresso de Milão, na Itália. À época, foi um grande acontecimento realizado com o intuito de analisar as abordagens utilizadas quanto à educação dos surdos no mundo todo.
Bom, para começar podemos dizer que a Língua Brasileira de Sinais teve seu início a partir do segundo império. Através de um convite do imperador Don Pedro II ao francês Ernest Huet, que trouxe a Língua de Sinais francesa e implantou a Língua Nacional de Sinais.
Você sabe como surgiu a Língua Brasileira de Sinais? Quer saber como tudo aconteceu? Então continue lendo esse post que vamos te contar!
Don Pedro II estava convicto em ajudar na comunicação de seu neto (ou parente). Por isso, aceitou a proposta de Huet e em 1857, no Rio de Janeiro foi fundado o IISM – Imperial Instituto dos Surdos-Mudos!
Ainda que a história da Libras tenha obtido grandes resultados com o trabalho de Ernest Huet e de todas as pessoas do Instituto, um fato marcou a história dos surdos no mundo e trouxe um imenso desafio para a Língua Brasileira de Sinais e todas as demais línguas de sinais.
O curioso é que o IISM tratava apenas de crianças surdas do sexo Masculino. Este instituto mudou a sua nomenclatura várias vezes, mas, você sabia que ele está funcionando até hoje? Isso mesmo! Para quem ainda não identificou o IISM, atualmente é nada mais nada menos que o nosso INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos).
Essa decisão provocou grandes prejuízos quanto ao ensino da Língua Brasileira de Sinais e também de outras línguas, como por exemplo, a Língua de Sinais Americana e a Língua de Sinais Francesa, que estavam já entre as mais utilizadas.
É, a nossa Libras de hoje naquele tempo se chamava assim, vocês acreditam?
Naquele tempo era comum que professores formados pelos Institutos especializados europeus fossem contratados. A fim de ajudar a fundar estabelecimentos para a educação. Então, ele chegou com a moral alta, porque já possuía objetivo de criar uma escola para educação de surdos, baseado no método de Comunicação Total. Esse método tinha como foco aumentar as possibilidades de comunicação dos surdos no meio familiar e escolar.
Naquele tempo era comum que professores formados pelos Institutos especializados europeus fossem contratados, a fim de ajudar a fundar estabelecimentos para a educação. Huet já possuía objetivo de criar uma escola para educação de surdos, baseado no método de Comunicação Total. Esse método tinha como foco aumentar as possibilidades de comunicação dos surdos no meio familiar e escolar.
A nomenclatura do INES agora não possui a palavra mudo. Devido a atualização de políticas, conceitos e nomenclaturas. Afinal, hoje todos sabemos que a maioria das pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Existem também alguns surdos que falam e são chamados de surdos oralizados. Agora já sabemos o porquê e como surgiu a Libras no País!
Para finalizar, concluímos que entender sobre a história da Língua Brasileira de Sinais, lutas e conquistas do surdos é extremamente importante para a valorização da cultura surda!
Don Pedro II estava convicto em ajudar na comunicação de seu neto. Por isso, aceitou a proposta de Huet e em 1857, no Rio de Janeiro foi fundado o IISM – Imperial Instituto dos Surdos-Mudos!
Mas, com certeza uma das maiores vitórias para a comunidade surda e Língua Brasileira de Sinais foi o decreto N°5626, de 22 de dezembro de 2005, que reconhece a Libras como língua e a regulamenta.
Depois de saber a história da Libras, confira nossos demais conteúdos com temas de alta relevância para surdos e ouvintes que desejam aprender muito mais sobre a Língua Brasileira de Sinais.
A história da Libras ganhou um novo (e importante) capítulo no dia 24 de abril de 2002, quando foi publicada a lei nº 10.436. Por meio dessa lei, a Libras foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão.
Você sabe como surgiu a Língua Brasileira de Sinais? Podemos dizer que teve seu início a partir do segundo império. Através de um convite do imperador Don Pedro II ao francês Ernest Huet, que trouxe a Língua de Sinais francesa e implantou a Língua Nacional de Sinais.
O IISM tratava apenas de crianças surdas do sexo Masculino. Este instituto mudou a sua nomenclatura várias vezes. Mas, você sabia que ele está funcionando até hoje? Para quem ainda não identificou, o IISM atualmente é o nosso INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos).
Em 1855, Huet apresentou um projeto de criação de uma escola para surdos. Ele havia identificado em seus estudos que a quantidade de surdos no Brasil era muito maior do que eles imaginavam. Cabia ao imperador decidir se arcaria com os custos das despesas deste projeto ou não.