Segundo a Organização Mundial da Saúde, em documento publicado em 2009, o conceito de Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos desnecessários* associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável*.
Estas metas estão traduzidas nos 6 Protocolos de Segurança do Paciente publicados nas Portarias 1377/2013 e 2095/2013, pontuados a seguir:
A identificação de todos os pacientes deve ser realizada em sua admissão no serviço através de uma pulseira; 2. Devem-se utilizar no mínimo dois identificadores como: nome completo do paciente; nome completo da mãe do paciente; data de nascimento do paciente; número do SES; 3.
As pulseiras de identificação do paciente devem ser:
Justamente por ser a primeira etapa do atendimento de saúde, a identificação do paciente é o que irá nortear os procedimentos aos quais aquela pessoa será submetida. Justamente por isso, é a primeira etapa para evitar erros e riscos à segurança do paciente.
Resumo: A identificação de recém-nascidos é um direito legal reconhecido pela legislação nacional e internacional. Além disso, melhorar a precisão da identificação de pacientes é um objetivo importante dos programas sobre soluções para a segurança do paciente.
Indicadores de segurança do paciente O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)12, orienta a adoção de indicadores de segurança incluídos nos seguintes protocolos: Cirurgia segura; Prática de higiene das mãos em serviços de saúde; Prevenção de úlcera por pressão; Identificação do paciente; Prevenção ...
A avaliação da identificação do paciente também se posta como um indicador para o controle da qualidade do cuidado, que tem potencial para subsidiar a prevenção de erros e eventos adversos, e, assim, favorecer a assistência mais segura(11).
Além disso, a execução de sistemas de gestão de qualidade nos hospitais também é importante para seu desenvolvimento, além de que o uso de suas técnicas facilita a utilização dos recursos. O controle da qualidade deve se concentrar nos processos vitais e em dados úteis para melhorar a qualidade nos serviço de saúde.
Pode-se concluir que as ações de enfermagem contribuem de forma expressiva para a qualidade dos processos assistenciais, desenvolvidos no âmbito dos serviços de saúde. E para se desenvolver um bom trabalho gerencial além das técnicas de trabalho são importantes também o relacionamento e a comunicação entre a equipe.
A gestão do cuidado interfere nas variáveis críticas da atenção de enfermagem: acesso, oportunidade, humanização, segurança, qualidade e redução de custos(12,15,30). O gerenciamento centrado no e para o paciente resulta na convergência do cuidar/gerenciar.
Uma boa gestão de qualidade na saúde permite a aquisição de competências. Ao mesmo tempo, estimula a prática de ações que aprimoram o trabalho e suprem as demandas atuais de estabelecimentos clínicos e hospitalares preocupados com a otimização de seus processos.
A gestão de serviços de saúde deve ser implantada nos estabelecimentos clínicos para facilitar os processos assistenciais, redução de custos e, até mesmo, na melhoria da prática de humanização do atendimento.