O hormônio insulina, produzido no pâncreas, ajuda a regular a lipogênese. A insulina é produzida em reação a certos estímulos associados à alimentação, incluindo aumento dos níveis de glicose no sangue e ingestão de proteínas.
Para mobilizar lípides estocados no tecido adiposo existe a enzima lipase hormônio-sensível, assim chamada porque é regulada por dois hormônios: as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) que a ativam; e a insulina, que a inibe.
O fígado no jejum A primeira fonte de energia a ser usada são os carboidratos e, para tanto, reservas de glicogênio no fígado são degradadas fornecendo glicose, um processo chamado glicogenólise.
“A ausência de nutrientes, a longo prazo, pode acarretar alterações importantes ao organismo, como queda ou enfraquecimento do cabelo, constipação intestinal, osteoporose, anemia, desidratação, atividade mental comprometida, dificuldade de concentração, ansiedade e irritação”, diz Sant'Anna.
Quando estamos em jejum, nosso corpo entra em estado de alerta, e todo o sangue é direcionado para os órgãos vitais: coração, cérebro e pulmão. Quando o fluxo sanguíneo é direcionado para esses órgãos acontece, como consequência, ocorre uma limpeza do trato intestinal, pois ele encontra-se sem nutrientes.
À medida que o corpo se acostuma ao jejum, as células de gorduras são quebradas e convertidas em açúcar no sangue. O perigo, aqui, é que a redução na ingestão de líquidos leve à desidratação, então é preciso beber bastante água durante as quebras de jejum.