É marcada principalmente pela exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país. Muitos indígenas também foram vítimas desse processo. A escravidão indígena foi abolida oficialmente pelo Marquês de Pombal, no final do século XVIII.
O abolicionismo foi um movimento político que visou à abolição da escravatura e do comércio de africanos. Desenvolveu-se durante o iluminismo do século XVIII e tornou-se uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX até a atualidade.
A chamada Questão Militar foi uma série de conflitos que ocorreu entre os oficiais do exército brasileiro e a monarquia imperial brasileira durante 1883 até 1887, sendo que os militares deixaram de apoiar cada vez mais a família imperial. ... Esses conflitos se estenderam, enfraquecendo a monarquia.
A Questão Republicana foi a disputa política e ideológica ocorrida no Brasil no final do século XIX. Era uma disputa entre os defensores da Monarquia e do poder soberano do Imperador, Dom Pedro II, e os seus críticos, que afirmavam que a Monarquia era um entrave ao desenvolvimento nacional.
A abolição da escravatura aconteceu no Brasil em 13 de maio de 1888 e foi uma conquista tardia — uma demonstração do conservadorismo das elites brasileiras. ... Ao longo das décadas de 1870 e 1880, o movimento abolicionista cresceu e pressionou o Império para que a escravidão fosse abolida no país.
A crise provocada pelo fim da escravidão e pelo incentivo à imigração fez com que ,ao final do período imperial ,os cafeicultores do oeste Paulista aderissem cada vez mais a causa Republicano. O regime monárquico no Brasil estava esgotado.
A Proclamação da República aconteceu no dia 15 de novembro de 1889 e foi resultado de uma articulação entre militares e civis insatisfeitos com a monarquia. ... Esses grupos se uniram em um golpe que derrubou a monarquia e expulsou a família real do Brasil.
Além deles, merecem destaque os abolicionistas brasileiros: André Rebouças (1838-1898), Rui Barbosa (1849-1923), Aristides Lobo (1838-1896), Luis Gama (1830-1882), João Clapp (1840-1902) e Castro Alves (1847-1871). Note que vária lideranças abolicionistas foram maçons, tal qual José do Patrocínio e Joaquim Nabuco.
Luís Gonzaga Pinto da Gama
Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão no Brasil Colonial.
Os escravizados eram os povos conquistados. Não era a cor da pele que definia a escravidão, mas o domínio de um povo sobre outro. As sociedades escravistas valiam-se da supremacia de seus exércitos para garantir suas conquistas.
Duelos de trabalho, notadamente, entre as raspadeiras de mandioca, que se desafiavam sentadas nas tulhas e casas de farinha eram outra maneira de se divertir trabalhando. Nas horas vagas, nas fazendas e engenhos, ou na cidade, dedicavam-se a feitura de belos objetos funcionais, religiosos e decorativos.
Os servos usavam geralmente apenas uma camisa longa ou, os mais afortunados, calções para cobrir o corpo. Andavam, portanto, seminus. As mulheres usavam saias e blusas muito largas, com o tronco à mostra. Sempre de tecidos rústicos.
Na fuga de rompimento, o escravo superava a fiscalização e o controle exercido por feitores e outros funcionários das fazendas, embrenhando-se pelas matas e também pelas cidades para construir uma nova vida. A formação de quilombos foi a principal característica da fuga de rompimento.
A farinha de mandioca era a base da alimentação dos escravos. Sobre a comida dos cativos, Rugendas observou que eram alimentados com farinha de mandioca, feijão, carne-seca, toucinho, banana e frutas refrescantes. ... Igualmente, entre as classes populares comia-se farinha de mandioca, laranjas e bananas.
Muitos escravos não aceitavam a vida que lhes era imposta e resistiam de diversas formas: suicidavam-se, não cumpriam as ordens que recebiam, assassinavam seus senhores, fugiam, rebelavam-se. Alguns africanos sofriam uma depressão profunda, chamada de banzo, o que podia levar a morte por inanição.
Os quilombos eram criados no meio das matas, para, dessa forma, poderem resistir contra as perseguições sofridas, além disso eles se organizavam de tal forma que possuíam suas próprias agriculturas e regras.